A princípio, profissionais do grupo de risco que já receberam as duas doses de vacina contra a Covid-19 há quatro semanas poderiam voltar ao trabalho. Mas, em Santa Catarina, o setor produtivo aguarda a publicação de um decreto estadual formalizando isso, a exemplo do que fizeram alguns estados. Por isso, milhares de trabalhadores com mais de 60 anos, portadores de comorbidades e indígenas que foram afastados do trabalho no início da pandemia ainda não retomaram atividades no Estado.
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A Secretaria de Estado da Saúde já publicou portaria que define o fim do trabalho remoto. Isso significa que pessoa que tenha recebido a segunda dose da vacina há 30 dias pode retomar o trabalho presencial. A assessoria de imprensa da pasta informa também que não houve uma proibição, por parte do governo, de trabalho presencial, mas uma recomendação. Ainda de acordo com a assessoria, a Secretaria de Saúde vai avaliar a publicação de novo decreto.
Uma fonte de entidade empresarial informa para a coluna que em todos os setores da economia – agropecuária, indústria, comércio e serviços – trabalhadores desses grupos ainda estão afastados, mas sendo remunerados pelas empresas. Para a maioria dos casos, não foram contratados trabalhadores substitutos, o que significa que quem está na empresa têm uma jornada mais pesada para compensar a falta dessas pessoas.
O único grupo que ainda não pode retomar o trabalho é o de gestantes, conforme decisão do Ministério Público do Trabalho (MPT). O retorno dos que já podem trabalhar deve ser com as medidas preventivas ao novo coronavírus, que incluem uso de máscaras, distanciamento físico e uso de álcool gel. Os efeitos positivos da vacinação, na avaliação do setor produtivo, já aparecem em diversas pesquisas que mostram que a grande mairia dos imunizados está protegida da doença.
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