Sondagem preliminar que está sendo feita pela Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) apurou que o setor de tecnologia da informação de Santa Catarina vai abrir 5.200 postos de trabalho. Como há falta de profissionais qualificados no mercado, a associação se reuniu com o governo do Estado na tarde de sexta-feira com o objetivo de buscar soluções.
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Participaram da reunião o governador Carlos Moisés, o presidente da Acate Iomani Engelmann, secretários de Estado e diretores da associação. Moisés prometeu criar um grupo de trabalho conjunto para definir programas que aumentem a formação de profissionais para o setor.
– As vagas que mapeamos para Santa Catarina com as empresas são, basicamente, para desenvolvedores, ou seja, programadores de sistemas. É nesse intuito que a gente tem orientado e procurado o governo do Estado para nos ajudar na formação dessas pessoas, garantindo alta empregabilidade e um salário bem acima do que temos na média nacional. Com certeza, se a gente explorar para as outras áreas que as empresas também precisam, como profissionais de marketing e vendas e outros, esse número de vagas, com certeza, será bem maior – explica Iomani Engelmann.
O programador precisa de qualificação específica, mas tem uma carreira promissora. Atualmente, o salário médio desses profissionais em Santa Catarina está em torno de R$ 5.000.
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A propósito, o mundo inteiro enfrenta falta de programadores, o que até aqueceu um mercado de contratos internacionais. É cada vez mais comum um desenvolvedor de sistemas do Brasil ou da Índia trabalhar em home office para uma empresa americana, por exemplo. Vale destacar que nessa projeção de vagas da Acate não estão incluídos programadores ou operadores de robôs, cada vez mais necessários em indústrias de um modo geral em Santa Catarina.
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