A fase três do Pronampe, o Programa de Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, entrou na agenda prioritária do Senado porque a fase dois está chegando ao final sem que todos empreendedores afetados pela pandemia tenham conseguido crédito. O senador Jorginho Mello (PL/SC), idealizador do projeto, negocia para que seja liberado um valor maior do que o sinalizado até agora, R$ 10 bilhões.

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Por isso, a partir de segunda-feira conversará com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes, além de outros integrantes da equipe econômica. Outra prioridade do senador catarinense, que já está na lei, é garantir que o Pronampe seja um programa permanente, a exemplo do programa agrícola Pronaf, que o inspirou, e não seja finalizado após a pandemia.

Além de Jorginho, a senadora Kátia Abreu (PP/TO), que foi relatora do projeto, também trabalha por mais recursos. Ela tem se reunido com autoridades do governo e feito articulações junto a parlamentares sobre o assunto.

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Jorginho informa que o programa emprestou mais de R$ 32 bilhões até agora e o total de empresas que conseguiu recursos pelo programa supera 400 mil. Na primeira fase, o governo entrou com R$ 15,9 bilhões no Fundo Garantidor de Operações (FGO) e o total emprestado chegou a R$ 18,7 bilhões.

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Entre os setores que mais necessitam dos recursos, agora, está o de serviços, que retoma atividade após mais de seis meses sem trabalhar em função do isolamento necessário para conter a Covid-19. Vale destacar que os serviços respondem por aproximadamente 63% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.