Como o valor de R$ 15,9 bilhões iniciais ao fundo garantidor de operações do Pronampe foi esgotado com empréstimos de R$ 18 bilhões pelo setor bancário, o Senado aprovou acréscimo de mais R$ 12 bilhões. A decisão dará oportunidades para que mais micro e pequenas empresas consigam crédito para salvar seus negócios afetados pela pandemia. Mas tudo indica que não será suficiente porque o setor esperava mais de R$ 120 bilhões com o primeiro fundo de aval.

Continua depois da publicidade

Fampesc defende mais recursos ao Pronampe com base no fundo garantidor

Diante da decisão dos bancos de não emprestar muito além do valor garantido, o Senado usou recurso de outra linha ao setor, do Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese), para atender o Pronampe, que teve maior demanda que a anterior.

Autor do projeto do Pronampe, o senador catarinense Jorginho Mello, após um mês de operações, avalia que o programa é uma grande conquista que chegou na hora certa para pequenas e microempresas do país. Segundo ele, a rapidez do alto volume emprestado em menos de um mês mostra que o programa precisa virar uma opção de crédito definitivo ao segmento após a pandemia.

O dinheiro novo prometido saiu da MP 944/2020, do Pese. Como foi alterada, terá que voltar para votação na Câmara dos Deputados. Se for aprovada sem alteração, seguirá para sanção presidencial. Significa que o empresário que ainda não conseguiu o recurso, vai ter que esperar esse trâmite burocrático, que pode durar semanas.

Continua depois da publicidade