Impulsionada pelo crescimento econômico estimado em 2,5% para o país em 2025, este será mais um ano positivo para a receita do governo catarinense. Este cenário é destacado pelo secretário de estado da Fazenda, Cleverson Siewert, que chama a atenção para realizações do governo de 2024, como investimento de quase R$ 4,5 bilhões, o segundo maior da história do estado.

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O comentário do titular da Fazenda de SC acontece num momento em que diversos governos estaduais mostram preocupação com a arrecadação em um ano que promete ser mais difícil. Segundo ele, na tarde desta sexta-feira, o governo de SC faz uma reunião de avaliação das contas de 2024 e de planejamento para 2025. Mas ele antecipou que todos os projetos previstos poderão ser executados.

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Os investimentos devem seguir altos, mas, possivelmente, com mais recursos de financiamento. Isso porque, em 2024, predominaram aportes de recursos próprios.

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– No início do ano passado, a previsão de crescimento da economia brasileira (Produto Interno Bruto) era de 1,5%. E nós crescemos praticamente 3,5%. Este ano, estamos começando com projeção de crescimento de 2,5%. Então, a expectativa é de a gente ter mais um ano positivo. Naturalmente, isso vai se refletir bem para nós também em Santa Catarina – afirmou Cleverson Siewert.

Segundo ele, o primeiro semestre deve ser melhor do que o segundo para a economia. Isso porque os juros básicos ainda estão subindo. Mas o governo se preparou nos dois primeiros anos para ter fôlego nos próximos dois, observou. Isso para poder fazer todos os projetos previstos.

Conforme Cleverson Siewert, para ter as finanças equilibradas o governo conta desde o início com o Pafisc, o Plano de Ajuste Fiscal de SC. Uma das medidas desse plano é o controle da folha.

O secretário lembra que antes de 2021, a folha do Estado crescia numa média de R$ 700 milhões por ano, em 2021 cresceu R$ 1,5 bilhão e em 2022, R$, 3,5 bilhões em função de vários aumentos salariais concedidos aos servidores.

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– Agora, no nosso governo, em 2023 e 2024, a média de crescimento da folha ficou em R$ 1,1 bilhão por ano, ou seja, a gente conseguiu trazer um pouco mais para baixo dentro de uma sistemática adequada. A folha, nos últimos 10 anos, cresceu 94% enquanto a inflação foi de 75%, o que significou uma alta de 9,4% ao ano. No ano passado, crescemos 5,7%. Então, se você comparar 9,4, que seria o crescimento natural, houve uma economia de R$ 800 milhões na folha no ano passado – explicou o secretário.

Ele também chamou a atenção para o fato de a economia brasileira ter crescido mais de 3% ao ano nos últimos três anos, o que só aconteceu recentemente na década passada.

Também nos últimos anos, o governo de Santa Catarina tem conseguido alcançar arrecadação tributária com aumento real (acima da inflação).

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