Companhia distribuidora de gás natural em Santa Catarina, a SCGás divulgou nesta terça-feira (2) como ficará o reajuste tarifário do segundo semestre por segmento de consumo, com base nas decisões da Agência Reguladora de Serviços Públicos de SC (Aresc). Esses valores passam a vigorar a partir do dia 24 deste mês. O gás veicular terá a maior queda na tarifa, -0,57%, seguido pela tarifa do consumidor industrial com retração de -0,31%. A maior alta será para o consumidor residencial 3,32%. A tarifa para o setor comercial vai subir de 2,22%.
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O efeito médio considerando todos os segmentos, segundo a SCGás, será de -0,31% ou seja, igual à variação da indústria, que responde por cerca de 80% do consumo de gás natural do Estado.
A tarifa de gás tem ajuste semestral com base nos custos internacionais de combustíveis mais a variação cambial. O impacto disso na tarifa é feito por uma conta gráfica. Além disso, há o reajuste anual parte que cabe à SCGás (15%), com base no IGP-M.
Mas desde segunda-feira, houve uma retração temporária média de -1,6% porque a tarifa teve impacto somente da conta gráfica. A partir de 24, entra a média do IGP-M que foi uma alta de 7,6% no ano.
Como o gás natural fornecido para SC vem do Gasbol, um contrato de quase 20 anos sem mudanças, o Estado tem a tarifa mais barata do Brasil para a indústria. Conforme a SCGás, em SC é cerca de 40% mais barata. Mas no ano que vem, quando esse contrato com o Gasbol se encerra, o custo vai subir porque o Estado terá que adotar o preço atual de mercado. Mesmo assim, a companhia diz que é um insumo acessível e, para quem faz muitos quilômetros por dia com automóvel, o gás veicular seguirá como a opção mais barata de combustível.
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