No início da noite desta terça-feira, a Petrobras divulgou comunicado informando que celebrou dois novos contratos de compra e venda de gás natural com a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) no valor de R$ 7,6 bilhões. A decisão assegura que a petroleira vai fornecer o insumo para a companhia catarinense a partir de janeiro de 2024 e 2026, sendo que os dois contratos têm término previsto para dezembro de 2034.
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Segundo a Petrobras, os contratos são resultado da Chamada Pública nº 001/2023 realizada pela SCGÁS, que visa o suprimento de gás natural para atendimento ao mercado regulado, cuja área de concessão está situada no estado de Santa Catarina.
– Os novos contratos reforçam a parceria comercial entre as empresas e contemplam flexibilidades para a SCGÁS que corroboram marcos da abertura do mercado de gás natural brasileiro, mantendo a segurança e confiabilidade do suprimento Petrobras em condições comerciais competitivas e aderentes à realidade da indústria de gás natural – informou ainda a Petrobras no comunicado.
-A pactuação incluiu adequações aos contratos previamente negociados entre as partes, com o intuito de trazer maior competitividade ao mercado da SCGÁS, além de otimizar as condições de suprimento dos contratos com a Petrobras – explicou Otmar Müller, diretor-presidente da SCGás.
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Conforme a Petrobras, o contrato será enviado para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para trâmites, que incluem a divulgação dessa decisão. Essas novas contratações são necessárias porque os antigos contratos estão vencendo.
Preço do gás vai cair aos consumidores
A SCGás deve anunciar nestes dias o novo preço da tarifa de gás natural aos consumidores industriais, comerciais, residenciais e de gás natural veicular (GNV). Isso porque o reajuste é este mês, para vigorar a partir de primeiro de julho, que é o próximo sábado. Todos consumidores terão redução de preço, mas os percentuais vão variar acima ou abaixo de 10%.
As variações seguem a conta gráfica com base nos preços internacionais dos últimos seis meses, calculada pela agência reguladora do Estado (Aresc). Incluirão também os valores relativos às margens da companhia.
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