O tradicional ranking de maiores grupos supermercadistas elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Abras/SuperHiper, veio com mudanças para Santa Catarina na edição 2021, divulgada na noite desta quinta-feira. São três grupos entre os 20 maiores este ano – Pereira, Koch e Angeloni – enquanto em 2020 o Giassi também era destaque. O Grupo Pereira recuou de 5º maior para 8º maior porque as redes GPA e Assaí se dividiram e um paranaense teve maior expansão, e o Grupo Koch avançou do 20º lugar para o 16º em função da aceleração de investimentos. A liderança nacional seguiu com o Carrefour, que faturou R$ 74,7 bilhões em 2020.

Continua depois da publicidade

Consumo potencial de SC é de R$ 243 bilhões em 2021 e Sul sobe no ranking

O maior de Santa Catarina é o Grupo Pereira, de Itajaí, dono das redes Fort Atacadista, Comper e outros negócios, que usa a razão social SDB Comércio de Alimentos. Fechou 2020 com faturamento de R$ 8,8 bilhões, um crescimento de 20,5% frente aos R$ 7,3 bilhões de 2019. Apesar dessa expansão, perdeu posição no ranking porque houve a divisão das redes Assaí (R$ 34,9 bilhões) que ficou em segundo lugar, e GPA (R$ 31 bilhões), em terceiro lugar. Além disso, a rede Muffato, do Paraná, acelerou crescimento e alcançou faturamento de R$ 9 bilhões, um pouco maior que o da catarinense.

A segunda maior empresa de SC no ano passado foi o Grupo Koch, de Tijucas, dono das redes Koch e Komprão. A empresa obteve em 2020 faturamento de R$ 3,2 bilhões, 53,4% maior que no ano de 2019, quando alcançou R$ 2,08 bilhões. Assim, subiu três posições no ranking após saltar da trigésima para a vigésima no levantamento anterior.

O Grupo Angeloni ficou na 19ª posição na lista, com faturamento de R$ 2,9 bilhões. Obteve crescimento de 4,3% frente ao ano anterior, quando teve receita bruta de R$ 2,78 bilhões.

Continua depois da publicidade

A expansão menor de redes tradicionais mostra o impacto do modelo atacarejo, que leva mais pessoas a buscar preços menores. Além disso, em 2020, houve o impacto da pandemia, que levou muitos consumidores a migrar de grandes redes para pequenas, nos seus bairros, com compras via Whatsapp ou por outros sistemas digitais.