O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) realizou a edição 2024 do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), que teve a primeira há 10 anos, em 2014. Santa Catarina ficou em segundo lugar no ranking, com índice de 0,415, mostrando avanço frente ao primeiro, quando alcançou 0,390 e ficou em terceiro lugar, atrás do Rio de Janeiro. São Paulo liderou com folga, chegando a 0,891 este ano e superando o índice 0,877 que alcançou em 2014.

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O indicador, que foi publicado pelo Estadão/Broadcast, é baseado na metodologia do Global Innovation Index (WIPO). Ele considera 74 indicadores nos eixos temáticos de economia, negócios e tecnologia.

Entre os estados mais bem colocados no índice IBID, em sequência após São Paulo e Santa Catarina, estão o Paraná (0,406), Rio de Janeiro (0,402), Rio Grande do Sul (0,401), Minas Gerais (0,378), Distrito Federal (0,304, Espírito Santo (0268), Goiás (0,252) e Mato Grosso do Sul (0,228).

De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina, Marcelo Fett, um dos diferenciais é que o setor teve um aumento de 147% no faturamento de 2018 até agora. Conta, no estado, com 27,6 mil empresas inovadoras e 86 mil empregos entre diretos e indiretos.  

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Apesar de já se destacar no cenário nacional e internacional, o ecossistema de inovação catarinense segue em busca de melhor desempenho.  Está ganhando novo impulso com apoio do setor público pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação criada pelo atual governo, de Jorginho Mello (PL).  Uma das medidas novas foi incluir projetos de inovação aberta no Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec).

– As empresas passam a ter acesso a esses incentivos e contribuem para o Estado financiar a pesquisa, desenvolvimento, startups e a formação de capital humano – afirmou Marcelo Fett.

Na avaliação do presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), Diego Ramos, o avanço catarinense no ranking reflete o resultado da integração entre os polos em todas as regiões do estado, o que tem ajudado a fortalecer o ecossistema de tecnologia e inovação como um todo.

– Temos programas consolidados em parceria da Acate com o Sebrae, além de uma sintonia e proximidade com as iniciativas do governo do Estado. Com o resultado positivo, surgem também desafios que temos pela frente, como a atração de mais investimentos para SC, tanto de fundos nacionais quanto internacionais, em um esforço para consolidar o estado como uma referência global em inovação – destacou Diego Ramos, presidente da Acate.

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Este e outros indicadores de inovação servem para mostrar como o estado está, mas também para identificar caminhos onde os empreendedores podem buscar melhores desempenhos para ter maior competitividade.

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