Pelo segundo mês consecutivo Santa Catarina reforça a fama de ‘terra do emprego’ no Brasil: o estado registrou o maior saldo de novos postos de trabalho formais no acumulado de janeiro a novembro, com 67.134 vagas e expansão maior na indústria. Em segundo lugar ficou o Paraná com 61.586 novas vagas e em terceiro São Paulo, com 40.856. Na outra ponta, o Rio de Janeiro registrou o maior déficit, -133.745, seguido pelo Rio Grande do Sul com -19.532 e Distrito Federal, com -10.222. Em novembro, Santa Catarina teve saldo positivo de 33.004 novas vagas, resultado parecido com os dois meses anteriores, 32.518 em outubro e 26.339 em setembro.

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Santa Catarina lidera saldo de emprego formal no país até outubro

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados hoje com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes. O país, em novembro, registrou 414.556 novos postos de trabalho, o melhor saldo para o mês na série histórica desde 1992, informou a Agência Brasil. No acumulado do ano, o Brasil abriu 227.556 novas vagas. Guedes disse que as medidas de proteção ao emprego ajudaram nesse saldo positivo e afirmou que todo esforço em 2021 será de vacinação em massa contra a Covid-19.

Segundo o Caged, em Santa Catarina, no mês de novembro, o maior saldo de vagas foi no setor de serviços, com 11.997, seguido pelo comércio com 11.790. A indústria abriu 8.154, a agropecuária 759 e a construção civil 304. No mesmo mês, a liderança nacional no saldo de empregos ficou com São Paulo (138.441), seguida por SC (33.004) e Minas Gerais (32.894).

Considerando as ‘capitais’ do estado, Florianópolis foi a que abriu mais vagas em novembro (3.516), seguida por Joinville (3.061), Itajaí (1.934), Blumenau (1.860), Chapecó (1.156), Criciúma (999) e Lages (462). Também se destacaram São José (1.380), Balneário Camboriú (1.462), Palhoça (907), Jaraguá do Sul (890), Tubarão (744), Brusque (487), Concórdia (474) e Itapema (334).

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No acumulado do ano, a indústria catarinense liderou a oferta de novos empregos com 36.473, seguida pelos serviços com 21.397, construção 5.272, comércio 2.510 e agropecuária 1.482. A expansão no emprego em Santa Catarina ocorreu principalmente em função do crescimento das vendas nacionais impulsionadas pelo auxílio emergencial e pelo crescimento das exportações. O presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar tem afirmado, também, que essa empregabilidade maior está ligada ao perfil das empresas de SC, a maioria familiar, que reinveste o lucro na atividade, além de investimentos em inovação e modernização. 

O governador Carlos Moisés comentou a liderança do estado na geração de postos formais de trabalho. Afirmou que Santa Catarina se destaca no emprego porque é um estado competitivo e propício para a criação, chegada e crescimento de negócios. Disse que o papel do governo é viabilizar infraestrutura e ambiente adequado para a geração de emprego e renda.