Apesar da pressão por preços mais baixos, o mundo seguiu comprando carnes catarinenses no período de janeiro a abril deste ano. As exportações no período somaram US$ 1,34 bilhão, 10,5% mais em volume e 20,8% superior em faturamento frente ao mesmo quadrimestre de 2022. O levantamento foi realizado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri Cepa).
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As exportações de carne de frango, que lideram em faturamento, somaram US$ 786,2 milhões, 19,1% mais ante os mesmos meses de 2022. Em volume, SC vendeu lá fora 366,3 mil toneladas, 8,9% mais em relação ao primeiro quadrimestre do ano anterior.
Com as vendas de carne suína, SC obteve US$ 504,2 milhões, 27,8% mais do que nos mesmos meses do ano anterior. Em volume, foram 2067 mil toneladas, 13,5% superior em relação ao mesmo período de 2022. SC segue liderando no Brasil vendas dessa proteína lá fora. No primeiro trimestre, respondeu por 55,4% do total em volume e 56,6% do total em receita (faturamento).
Ao comentar o bom desempenho do setor lá fora, o governador Jorginho Mello disse que a função do Estado é dar condições para o agro crescer. O governo está melhorando a oferta de energia e ampliando linhas de crédito ao produtor, informou ele.
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A maior parte dos embarques de suínos, 49% do total, foram para China e Hong Kong. O analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri Cepa, Alexandre Giehl, explica que as vendas para a China têm oscilado bastante. Uma das razões são notícias de que novos focos de peste suína africana apareceram no país.
No caso das exportações de carne de frango, as maiores altas foram também para a China. Cresceram 46,4% em quantidade e 61,6% em receita frente aos mesmos meses do ano anterior. Outra grande expansão foi para a Arábia Saudita, com acréscimo de 27,3% em quantidade e 40,6% em volume.
Com informações da Agência Catarinense de Notícias
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