Pelo segundo mês consecutivo, em maio, Santa Catarina alcançou receita superior a US$ 1 bilhão nas exportações. A cifra exata chegou a US$ 1,052 bilhão, o maior valor da série histórica mensal, segundo apuração do Observatório Fiesc, da Federação das Indústrias do Estado. No mesmo período, as importações somaram US$ 2,4 bilhões. De janeiro a maio, as vendas externas do Estado totalizaram US$ 4,6 bilhões, 22% mais do que nos mesmos meses de 2021.
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De acordo com o presidente da Fiesc, Mario Cesar de Aguiar, esse crescimento é resultado da maior inserção das empresas catarinenses no mercado internacional e, também, a maior cotação de produtos que são relevantes na pauta exportadora do Estado, que são das carnes de aves, madeiras, móveis e motores elétricos.
O industrial destacou que o preço do quilo de carne de ave, por exemplo, subiu 23% no acumulado de janeiro a maio deste ano frente ao mesmo período do ano anterior. A proteína de frango respondeu por 15,9% do total da receita de SC com vendas externas.
A receita maior lá fora também está ligada com a maior valorização de produtos com mais intensidade tecnológica que integram a pauta das vendas externas catarinenses. Segundo a economista do Observatório, Mariana Correia Guedes, este ano SC ampliou os volumes exportados desses produtos e reduziu os de itens de menor valor. Ela destacou que entre os itens de maior valor agregado estão motores elétricos, partes de motores e de máquinas e pigmentos.
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Os dados da balança comercial catarinense também mostraram que as vendas foram principalmente para mercados de países desenvolvidos, como os Estados Unidos países europeus. Os EUA foram o principal destino das vendas catarinenses no período de janeiro a maio, US$ 876 milhões, alta de 28,9% na receita ante o mesmo período de 2021. A China ficou em segundo lugar com US$ 547 milhões, retração de -31,6% na mesma comparação.