Abrir o próprio negócio, especialmente um CNPJ de Microempreendedor Individual (MEI) tem sido o caminho para milhares de estrangeiros que migram para o Brasil, muitos dos quais na condição de refugiados. Santa Catarina, conhecida como “terra do emprego” é o estado da Região Sul com o maior número de MEIs vindos do exterior: 6.466. O Paraná tem 5.994 e o Rio Grande do Sul, 5.962, apurou o Sebrae Nacional para marcar o Dia do Refugiado, 20 de junho.

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Conforme o presidente do Sebrae, Décio Lima, abrir o próprio negócio tem sido a forma mais acessível para muitos estrangeiros conseguirem uma fonte de renda no Brasil.

– Muitos estrangeiros, entre eles refugiados, veem no empreendedorismo uma forma de inclusão social e econômica. A figura jurídica do MEI, criada há 15 anos, torna mais fácil ainda essa inclusão dos estrangeiros na economia brasileira e, por isso, temos acompanhado esse crescimento de formalização nos últimos anos – destaca Décio Lima.

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O levantamento do Sebrae apurou também que o Brasil tem atualmente, 74,2 mil MEIs ativos de pessoas de outras nacionalidades. Segundo o Ministério da Justiça, esse número de empreendedores é 73% maior do que o contabilizado em 2019, ano antes da pandemia, quando o Brasil registrou 42,9 mil MEIs estrangeiros. Esse número correspondia a 5,7% dos imigrantes do país naquele ano.

Santa Catarina encerrou 2022 com mais de 530 mil MEIs. A maioria desses profissionais desenvolve serviços nas áreas de beleza, gastronomia, confecção e comércio.

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