Santa Catarina encerrou o mês de novembro com a criação de 4.239 novos postos de trabalho com carteira assinada, somando 129.420 no ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Mas o resultado mostra menor ritmo da economia do Estado em relação a emprego no mês de novembro porque esse foi o menor resultado nos últimos quatro anos para o mês: foram 10.026 em novembro de 2019; 33.004 em 2020 e 17.317 em 2021.

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Apesar da menor média do mês passado, Santa Catarina ficou em sexto lugar no ranking de geração de empregos nos 11 meses deste ano, mesma posição do seu Produto Interno Bruto (PIB) no país. Ficou atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Bahia.

Em novembro, SC realizou 108.582 admissões e 104.343 desligamentos. O comércio liderou o saldo de novas vagas com 5.387, seguido pelos serviços com 3.572 e agropecuária com acréscimo de 1.129 vagas. A indústria catarinense fechou em novembro 4.495 postos de trabalho e o setor de construção civil encerrou 1.354.

No ano, o setor de serviços liderou a criação de empregos no Estado com 68.870 novas vagas, seguido pela indústria que gerou 24.762 mais, o comércio 18.463, a construção civil 15.732 e a agropecuária que teve saldo positivo de 1.593.  

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Em novembro, Florianópolis liderou a geração de vagas no Estado, com 2.367, seguida por Itajaí (960), Balneário Camboriú (588) e Palhoça (390). Grandes geradoras de empregos durante o ano, com a indústria, Blumenau (-439) e Joinville (-230) tiveram saldos negativos no mês passado.

Os dados mostram maior aquecimento do mercado de trabalho nas cidades litorâneas e turísticas, confirmando o preparo das empresas para a temporada de verão. A indústria catarinense, após registrar crescimento acima da média nacional em 2020 e 2021, registra uma acomodação de atividade, o que se reflete na geração de empregos.

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