Esta é a mais profunda crise enfrentada pelas atuais gerações. Em SC, além das perdas de vidas, muitos empregos estão fechando. Segundo o Caged, do Ministério da Economia, em abril o saldo do Estado foi a perda de 73.111 vagas. Mas, paralelo a tudo isso e ao isolamento social necessário, uma boa parte das empresas de SC está reagindo, buscando soluções e investindo. Sondagem feita pela coluna apurou que entre investimentos já realizados e os planejados mesmo com a pandemia, há um valor previsto de R$ 1,902 bilhão ao Estado.
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A pesquisa foi motivada pela inauguração de três hipermercados em diferentes regiões de SC na última semana. A rede Condor inaugurou loja em Joinville com investimento de R$ 40 milhões e 270 novos empregos, o Grupo Pereira abriu loja do Fort Atacadista em São Bento do Sul, um projeto de R$ 30 milhões que gerou 400 empregos entre diretos e indiretos, e a rede Celeiro, de Chapecó, abriu hipermercado com investimento de R$ 25 milhões e 650 vagas diretas e indiretas.
Entre os investimentos previstos para este ano estão R$ 590 milhões da Celesc, R$ 500 milhões da Seara (Grupo JBS), R$ 500 milhões em pequenas centrais hidrelétricas, mais R$ 100 milhões em três lojas do Fort Atacadista (B. Camboriú, Blumenau e Florianópolis) e uma loja Havan, de R$ 30 milhões, em Florianópolis. Para microempreendedores, o programa Juro Zero do Badesc liberou R$ 6 milhões.
Outros projetos estão em andamento. O desafio de SC é manter achatada a curva da Covid-19 e acelerar a economia. Os investimentos são fundamentais para isso.
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