Com o propósito de ampliar a malha ferroviária do Estado, Santa Catarina acaba de constituir, por meio de portaria estadual, um grupo de trabalho misto que vai discutir projetos para o setor. O novo grupo será integrado por representantes do setor público e privado.
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Com esse grupo, a Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF) pretende aumentar o debate sobre os projetos que estão em desenvolvimento e propostas para mais conexões ferroviárias.
– Santa Catarina precisava de um olhar especial para acelerar projetos importantes, tirar do papel e transformar em ações concretas – disse o governador Jorginho Mello sobre a criação do grupo.
Chamado de GT, o grupo é integrado por representantes da Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Secretaria de Estado de Infraestrutura, das ferrovias Rumo e Tereza Cristina, SCPar, Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc) e os portos de São Francisco do Sul, Imbituba, Itapoá, Portonave e Itajaí.
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De acordo com o secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, o Estado tem dois projetos de ramais ferroviários em andamento, que serão entregues em outubro de 2024.
Segundo ele, o governo está investindo R$ 31,5 milhões nos projetos de uma ligação ferroviária entre Chapecó e Correia Pinto e outra entre Navegantes e Araquari.
Eles vão conectar trechos de ferrovias já existentes para levar cargas do Oeste até os portos. Também permitirão receber cargas de outras regiões do país. Juntos, vão somar 381 novos quilômetros de novas ferrovias, o que significará um acréscimo de 50% na malha atual.
– Temos outras ideias e propostas que precisam ser discutidas com a sociedade organizada. Nenhum outro traçado será definido sem um amplo debate – afirmou Beto Martins.
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Na terça-feira da semana passada, ele participou do Simpósio da Integração Logística do Sul, em Chapecó, durante a feira Mercoagro, no qual foi enfatizada a necessidade urgente de investimentos em ferrovias no Estado, principalmente para trazer alimentos do Centro-Oeste para a produção de proteínas de aves e suínos no Oeste.
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