Considerada a terra do emprego no Brasil, Santa Catarina segue bem nesse ranking nacional, embora com desempenho abaixo do que nos anos de maior crescimento econômico. Os dados divulgados pelo Caged, do Ministério do Trabalho nesta sexta-feira mostram que o país fechou o período de janeiro a julho com saldo de 53.755 novas vagas. Com isso, ficou em terceiro lugar entre os Estados que mais criaram novas oportunidades formais. Considerando só a indústria de transformação, SC ficou em segundo lugar no país até julho, com 29.857 novos postos de trabalho.

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Em julho, o total de novas vagas somou 3.433 e SC ficou em 7º lugar nacional. Quem puxou o saldo positivo no mês foi o setor de serviços com 1.793 empregos, seguido pela construção civil 1.094, indústria de transformação 487 e comércio 197. A agropecuária fechou 241 vagas e os serviços de utilidade pública, 55.

Os dados do Caged confirmam a força da indústria do Estado, que é a mais diversificada do Brasil e tem expressiva participação nas exportações. O setor têxtil e de confecções liderou a geração de novas vagas no ano com 3.993, seguido pelo setor de madeira e mobiliário 3.081, química e farmacêutica 1.728 e borracha, couro e indústrias diversas com 1.702.

O segundo semestre é sempre melhor na atividade econômica industrial e geração de empregos, mas não dá para esperar um salto no total de vagas porque a economia segue estagnada e as indústrias estão com altos estoques.   

Vinhos

Em reunião com representantes dos produtores de vinhos de altitude do Estado e o presidente da Frente Parlamentar de Defesa da Vitivinicultura da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Cobalchini (MDB), o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, prometeu uma mudança tributária para que os vinhos catarinenses fiquem mais competitivos frente aos importados.

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