Desde que a crise política se acentuou na Venezuela, com crise econômica acentuada nos últimos anos, um número maior de imigrantes do país tem vindo para o Brasil e, recentemente, Santa Catarina é o estado mais procurado pela sua economia dinâmica. Duas instituições brasileiras fazem esses registros. Uma é a Justiça Federal que no período de 2000 a 2024 registrou 48.884 venezuelanos em SC, de um total de 562.148 no Brasil.
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O outro órgão federal que registra esses imigrantes é o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Segundo a Secretaria de Estado de Assistência Social, Mulher e Família, que acompanha esses dois indicadores, em dezembro do ano passado (2023), SC tinha 37.367 venezuelanos registrados no CadÚnico. O total de imigrantes registrados nesse cadastro no Estado, incluindo outras nacionalidades, era de 59.614 em dezembro último, informou a secretária de Assistência Social, Maria Helena Zimmermann.
A secretaria faz um acompanhamento porque colabora na acolhida dessas pessoas. Elas procuram colocação no mercado de trabalho, mas, ao mesmo tempo, têm necessidade de uma série de serviços como moradia, educação e saúde.
Os venezuelanos estão principalmente nas maiores cidades de Santa Catarina e, muitos atuam em serviços, como Microempreendedores Individuais (MEIs) pela dificuldade em acessar o mercado formal de trabalho. A maioria tem formação técnica ou superior.
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Crise política na Venezuela indica que mais imigrantes podem vir trabalhar em SC
Entre os municípios que mais receberam venezuelanos nos últimos anos estão Chapecó, Joinville, Florianópolis, Balneário Camboriú, São Miguel do Oeste, Blumenau, São José Seara, Concórdia e Itapiranga. Essa lista indica que parte é encaminhada para trabalhar nas agroindústrias.
Cidade que mais recebeu venezuelanos nos últimos anos, Chapecó conta com o Centro de Atendimento ao Imigrante, que fica no prédio da Estação Rodoviária.
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