Entre os desafios dos líderes empresariais, um é conciliar trabalho com a prática de atividade física para ter mais saúde e reduzir o estresse. Isso pode ficar mais leve com a prática de um esporte. Mas apesar de o Brasil ser o país do futebol, pesquisa feita pela consultoria Deloitte para a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) apurou que a maioria dos CEOs prefere mesmo jogar tênis.
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– Essa pesquisa que a gente tem trouxe alguns números bem importantes do mundo corporativo em relação ao tênis. Então, 350 dos 500 principais CEOs do Brasil têm o tênis como esporte preferido de prática. Esse é um número bem importante porque mostra que inclusive o tênis fora do ambiente de desenvolvimento esportivo é uma ótima ferramenta para networking e geração de negócios – afirma o presidente da CBT, Rafael Westrupp.
Essa atenção maior de líderes empresariais para o tênis estava evidente no Engie Open ATP Challenger 75 e ITF W75, torneio internacional masculino e feminino realizado há uma semana pela confederação no Lagoa Iate Clube, em Florianópolis.
Nesse grupo de CEOs praticantes de tênis está Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie Brasil Energia, sediada na capital de Santa Catarina. A multinacional é uma das empresas que patrocinam a CBF para impulsionar o tênis profissional brasileiro no país e no mundo e, também, fortalecer suas marcas junto a quem decide nas empresas.
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Quem investe no esporte, além das exposições tradicionais da marca, tem outras formas para se aproximar de potenciais clientes, observa Westrupp. O Banco BRB, patrocinador Master da confederação, por exemplo, faz também ativações fora de torneios. A instituição traz potenciais clientes que jogam tênis para eventos esportivos privados, que se tornam ambientes especiais para maior aproximação de networking e negócios.
Bom para a mente e para a vida toda
Mas não é só na área de negócios que o tênis tem relevância. Outros pontos altos estão na qualidade de vida e saúde. O presidente da CBT, que já foi jogador e professor de tênis, está sempre atento a todas as notícias, inclusive nessas áreas.
Pelo conhecimento que tem dos efeitos positivos do esporte na saúde, avalia que os resultados estão em sintonia com apuração de pesquisa recente feita pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), de que a prática de tênis melhora a cognição de pessoas com 60 anos ou mais.
Conforme Westrupp, é esperado que o tênis motive uma série de sinapses cerebrais porque ele é um esporte que requer um grande volume de decisões num espaço muito curto de tempo.
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Segundo ele, está havendo uma procura maior de pessoas com um pouco mais idade para praticar tênis. E também existe uma retenção, isto é, as pessoas continuam praticando porque ele é um esporte de longa vida.
– Nós temos na Federação Internacional de Tênis e na própria Confederação Brasileira de Tênis o circuito de veteranos, de masters. Nele, temos senhores e senhoras acima de 90 anos competindo. 90 anos, eu repito! Porque é um esporte que não é de contato. O índice de lesão dele é muito baixo. As lesões que acontecem são muito fáceis de resolver porque elas não estão relacionadas a fratura, a trauma. São apenas um estresse de repetição, que é muito fácil de resolver – explica Westrupp.
Essas informações sobre potencial de negócios e melhoria da saúde podem motivar ainda mais pessoas a praticarem o esporte no Brasil. Segundo o presidente da CBT, atualmente, o país conta com 2,7 milhões de pessoas praticantes de tênis e mais 7 milhões que são admiradoras e acompanham o esporte.
É por isso que o tênis é o segundo esporte com maior número de minutos de exibição de competições, notícias e comentários em canais fechados de televisão no país. Só fica atrás do futebol.
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