Setembro foi escolhido para ser o Mês da Filantropia Comunitária no Brasil. Mas, afinal, que movimento é esse? O objetivo é debater, viabilizar e fomentar práticas para a transformação social, fortalecimento da sociedade civil e da democracia. É mostrar que as forças de um território, juntas, podem solucionar desafios locais.
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A transformação de setembro como Mês da Filantropia Comunitária e de Justiça Socioambiental foi uma iniciativa da Rede Comuá, que atua no país com instituições parcerias voltadas ao desenvolvimento social. Em Santa Catarina, esse movimento está sendo projetado pelo Instituto Comunitário Grande Florianópolis (Icom).
– A filantropia comunitária é um conceito que trabalha considerando que os desafios do território podem ser resolvidos com os recursos, pessoas, dinheiro, inteligência e capacidades do próprio território. Como atores como a iniciativa privada, poder público, sociedade civil e lideranças comunitárias podem, juntos, aportar conhecimentos, dinheiro e capacidade para que consigam, de forma complementar, resolver seus problemas, seus desafios sejam numa esfera socioeconômica, empregabilidade e desenvolvimento urbano – explica o gerente-executivo do Icom, Willian Narzetti.
Segundo ele, um exemplo na Grande Florianópolis de junção de diferentes atores para resolver desafios locais é o trabalho que está sendo feito na Comunidade Frei Damião, em Palhoça. Foi criado um comitê para desenvolver uma série de projetos. Uma das iniciativas conjuntas do setor privado e do poder público está sendo a urbanização local, com a inclusão desserviços públicos.
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Ao todo, o comitê está atuando com uma estratégia de sete eixos envolvendo o poder público local, empresários e organizações da sociedade civil daquele território. São reuniões para elaborar projetos e acompanhar o desenvolvimento, garantir que não haja sobreposição de programas.
Uma ação extra do Icom devido às enchentes que atingiram a região de Frei Damião em 2022 foi a criação do Fundo Chuvas, para doações de pessoas e empresas visando atender famílias mais necessitadas. Foram arrecadados R$ 222 mil, recurso que foi destinado a famílias que tiveram mais problemas com a enchente.
Alerta do CadÚnico sobre Florianópolis
Para o diretor-executivo do Icom, é preciso um olhar atento para todos as comunidades porque os desafios estão também em cidades com elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como Florianópolis.
Um acompanhamento dos dados do CadÚnico, cadastro único do governo federal apurou que o número de pessoas cadastradas no programa, em Florianópolis, quase dobrou em sete anos. Em dezembro de 2015, eram 21.438 pessoas cadastradas. Ema gosto de 2021, o número tinha subido para 38.817, o que significa um acréscimo de 81%.
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Com 18 anos de atuação em Florianópolis, o Icom desenvolve diversos projetos voltados ao desenvolvimento social. Um deles é o Diagnóstico Sinais Vitais, uma ferramenta que monitora o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas na Grande Florianópolis.
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