A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai definir nesta terça-feira o reajuste médio para a conta de luz da Celesc, a principal distribuidora de energia de Santa Catarina. A expectativa é de que tenha uma alta, mas sem superar a inflação, estima o presidente da companhia, Tarcísio Rosa.

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Nos últimos 12 meses até julho, a inflação (IPCA) acumulada chegou a 4,5% no país. O reajuste tarifário será definido na terça-feira e vai entrar em vigor na quinta-feira (22 de agosto), dois dias depois do anúncio. É informado um reajuste médio, mas a variação é diferente para cada grupo de consumidores: industriais, residenciais e comerciais.

– Para este ano, a expectativa é de que o reajuste seja abaixo da inflação, mas esse número nós não conhecemos ainda. Mas posso assegurar que nós vamos continuar tendo uma das menores tarifas do Brasil – afirma o presidente da empresa.

Segundo ele, entre as grandes distribuidoras de energia do Brasil, a Celesc é uma das que têm preços mais baixos, mais competitivos. Ele lembra que no ano passado, para a indústria catarinense, foi um reajuste de -0,8% enquanto nos 12 meses anteriores a inflação acumulada chegou a 3,99%.

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– Não é tarifa que dá sustentação à empresa. É a eficiência. Eu já trabalhei em empresa com tarifa muito alta e vi que preço não significa muito. Nós, aqui, temos tarifas baixas e serviços com qualidade reconhecida no Brasil – explica Tarcísio Rosa.

Na próxima quinta-feira será anunciado o prêmio nacional Abrade, que avalia a percepção do consumidor. A Celesc está entre as finalistas.

O reajuste anual considera os custos da energia, custos operacionais e tarifas de transmissão. O custo da energia não é de domínio da Celesc, mas do mercado, observa o presidente. Quando há revisão tarifária, são incluídos outros custos, entre os quais os de investimentos. A próxima revisão tarifária da Celesc será em agosto de 2026.

Saiba a expectativa para o reajuste da conta da Celesc

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