Entre os estudos feitos pela equipe do LabTrans, Laboratório de Transporte e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para elaborar o Plano Aeroviário do Estado, um envolveu a apuração do número de aeronaves civis em atividade com registro em SC. O resultado surpreende: são 912 unidades, a oitava maior frota do Brasil. Nela estão incluídos jatos executivos, jatinhos de luxo, aviões que atuam com serviços de taxi aéreo, aviões agrícolas e outros (exceto helicópteros).
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Uma das maiores frotas do Estado é a do empresário Luciano Hang, fundador e presidente da rede de lojas Havan, que tem três jatos: um Lierjet, um Challenger 350 e um Bombardier Global 6000. Além disso, tem dois helicópteros.
O ranking estadual brasileiro é liderado por São Paulo com 5.609 aeronaves, seguido por Mato Grosso (1.857), Minas Gerais (1.766), Paraná (1.635), Goiás (1.406), Rio Grande do Sul (1.356), Rio de Janeiro (1.041), Santa Catarina (912) e Mato Grosso do Sul (817), apurou o LabTrans.
De acordo com Rafael Cardoso Cunha, coordenador técnico de projetos do setor aéreo do LabTrans, esses dados sobre número de aeronaves estão no Registro Brasileiro de Aeronaves, controlado pela Agência Nacional de Aviação Civil. Segundo ele, a aviação civil é forte na executiva em SC.
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– A aviação executiva, ela é muito importante para os aeroportos dos municípios pequenos do interior, porque é justamente a facilidade que oferecem aos empresários para se deslocarem e fazerem reuniões em São Paulo, Curitiba e em outras cidades. A gente vê também muitos empresários trazendo clientes para os seus municípios, suas empresas, através de jatos executivos – observa Rafael Cunha.
Segundo ele, entre os aeroportos sem aviação comercial, mas com elevada atividade de jatos executivos estão os de Xanxerê e Lontras. Para usar os aeroportos, as aeronaves civis precisam pagar uma taxa para pouso e decolagem e, se ficarem mais de três horas, precisam pagar taxa de permanência.
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