Região Sul tem o preço médio da gasolina mais baixo do Brasil

Na primeira quinzena de abril, a Região Sul registrou o preço médio de gasolina mais baixo do Brasil, embora com um aumento de 2,51%. É isso que mostra o Índice de Preços Ticket Log (IPTL) elaborado com dados sobre abastecimentos realizados em 21 mil postos do país credenciados pela empresa.

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Após o reajuste em função do aumento do etanol em cerca de 4,5% e pela pressão da demanda maior, o preço médio final da gasolina ficou em R$ 7,104 no Sul do país. SC teve o segundo preço regional, R$ 7,053 por litro, após alta de 1,63% frente ao valor médio do fim de março, que estava em R$ 6,940.

O Rio Grande do Sul registrou a menor média de preço da gasolina, R$ 6,946 em 15 de abril. Mesmo assim, frente ao fim de março teve aumento de 2,18%. Um fato que tem chamado a atenção, especialmente dos motoristas gaúchos que vêm para Santa Catarina, é que, agora, o preço da gasolina no estado deles está mais barato.

Isso acontece porque a Secretaria da Fazenda do RS reduziu alíquota de diversos produtos no começo deste ano, incluindo recuo de 30% para 25% na alíquota de ICMS da gasolina. Além disso, tem o impacto do congelamento nacional de preço para cobrança do tributo.

No Paraná, o custo médio da gasolina ficou em R$ 7,313 no dia 15 deste mês, com alta de 3,72% em relação ao fim de março. No estado, o preço do diesel comum chegou a R$ 6,525 e do diesel S-10 a R$ 6,569, com altas de 5,16% e 3,92% respectivamente, apurou a Ticket Log.

Em SC, o preço médio do diesel comum ficou em R$ 6.488, o que significa 5,17% mais caro do que em 31 de março. O diesel S-10 teve média de R$ 6,562, com alta de 2,39% no mesmo período. O preço do etanol custou R$ 6.186 no meio deste mês, com aumento de 2,28% em relação aos últimos 15 dias.

No RS, o diesel comum alcançou R$ 6,439 e o S-10, R$ 6,515 dia 15, com altas de 5,87% e 5,83% respectivamente. O etanol custou para os gaúchos R$ 6,344, o que significou aumento de 1,76% frente aos últimos 15 dias.

Preços do petróleo

O cenário mundial indica um certo alívio par os preços dos combustíveis. Apesar da continuidade da guerra Rússia-Ucrânia, que segue pressionando a inflação pelo mundo, os preços do petróleo caíram esta semana diante de expectativas de menor ritmo da economia mundial. Isso porque o FMI reduziu a projeção de crescimento do PIB global de 4,4% para 3,6% este ano e, também, porque os bancos centrais mostraram que estão dispostos a elevar juros básicos para forçar um recuo maior da inflação, causada principalmente pela alta internacional das commodities.