Integrada por 15 centros de inovação baseados em diversas regiões do Estado, a Rede Catarinense de Centros de Inovação deve fechar 2023 com faturamento (receita bruta de vendas) de R$ 1,2 bilhão. Essa estimativa foi levantada pela secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) para destacar o momento atual dessas importantes instituições para a economia do Estado, nesta fase que antecede o Startup Summit. O evento nacional acontece de quarta até sexta-feira desta semana, no Centrosul, em Florianópolis.

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A rede, que começou com um projeto de 13 centros de inovação em 2011 no governo do Estado, hoje conta com esses 15 centros que oferecem serviços de incubação, aceleração e espaços para empresas de tecnologia atuarem. Esse mapeamento da receita bruta das empresas foi feito pelos agentes de inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), que atuam nesses centros.

– Este valor é muito significativo e mostra a relevância do setor de tecnologia e inovação em Santa Catarina. O setor representa 6% do PIB do estado e tem muito potencial de crescimento. A SCTI quer incentivar este crescimento através de ações que estão sendo desenvolvidas e consolidar a Rede de Centros como estratégia de estímulo para o ecossistema que já está em operação. Essa é uma das missões que o governador Jorginho Mello nos deu com a criação da secretaria – afirmou Marcelo Fett, secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina.

Conforme o Head de Inovação da secretaria, Felipe Mandawalli, esse levantamento mostra a relevância do projeto da Rede de Centros de Inovação para a transformação da economia catarinense, como a geração de emprego de qualidade e aumento da arrecadação de impostos para prefeituras e para o Estado. Para ele, essa e uma política pública importante para promover o desenvolvimento.

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O gestor do Centro de Inovação Novale, de Jaraguá do Sul, Nelson Netto, avalia que esse tipo de espaço estimula a criação de novos negócios, desenvolvimento de novos produtos e diversificação da base econômica local.

Chapecó integra a rede com o Pollen Parque. Segundo o gestor Rodrigo Barrichello, o centro promove o empreendedorismo, impulsionando o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos, além da formação de talentos.

Esses centros de inovação visam unir a tríplice hélice – setor privado, setor público e academia (universidades e centros de ensino técnico) – para fomentar a inovação. Conforme os ecossistemas de inovação de cada cidade os centros foram instalados. Uma parte foi com prédios do governo do Estado e outra, com centros privados.

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