As 500 Maiores do Sul, ranking elaborado pelo Grupo Amanhã e PwC, somou R$ 1,1 trilhão em receita líquida em 2023 e manteve a empresa Bunge no topo. Com sede em Gaspar, SC, a companhia liderou com R$ 81,7 bilhões em receita líquida, 3,7% mais do que em 2022.

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A soma do trilhão é integrada por vendas de todas as empresas, mas puxada por 186 bilionárias (seis a menos que no ranking anterior), que juntas totalizaram em 2023 receita líquida de R$ 996 bilhões, 2% menor frente ao ano anterior, 2022.

Veja quem são as 10 maiores empresas segundo o ranking VPG das 500 Maiores do Sul:

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Um fato novo é que após seis anos, nunca uma empresa esteve tão perto de desbancar a liderança da Bunge nesse ranking. É a central cooperativa Sicredi, do RS, que teve alta de 38,2% na receita líquida, 22,3% em patrimônio líquido e 16,5% em lucro líquido.

O ranking Amanhã e PwC é elaborado com base no Valor Ponderado de Grandeza (VPG), que consiste em valores ponderados do patrimônio líquido (50%), receita líquida (40%) e lucro líquido (10%). Ele é calculado com base nos dados empresariais divulgados em balanço.

As 20 maiores empresas da Região Sul, com base nesse indicador, são: Bunge, Sicredi, BRF, WEG, Copel, Coamo, Klabin, Rumo, Cooperativa Agroindustrial Lar, C. Vale, Banrisul, Lojas Renner, Aurora Alimentos, CMPC Papel e Celulose, Engie Brasil Energia, Yara Fertilizantes, Renault Brasil, Sanepar, SLC Máquinas Agrícolas e RGE Energia.

A PwC também fez a soma dos lucros líquidos das 500 Maiores e o resultado chegou a R$ 82,7 bilhões, 8,5% menor que o do ano anterior. Os maiores lucros foram do Sicredi, com 6,8 bilhões. Em segundo lugar ficou a WEG com R$ 6,2 bilhões, Engie obteve R$ 3,4 bilhões e a Klabin, R$ 2,8 bilhões.

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O total de prejuízos também cresce, chegou a R$ 5,5 bilhões, 5,8% superior ao do mesmo ano anterior. Foram 68 companhias que fecharam no vermelho.

Esses dois anos avaliados pela Amanhã e PwC incluem uma fase específica com impacto da pandemia. Em 2021, muitos setores foram acelerados devido ao maior consumo na pandemia, em 2022 esse ritmo reduziu, mas seguiu alto e em 2023 desacelerou. Por isso, um maior número de empresas cresceu menos no ano passado.

Veja todos os dados sobre a posição de cada empresa na publicação do ranking 500 Maiores do Sul. da revista Amanhã.

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