Uma foto com um certificado em cada mão e um sorriso que resume a felicidade. Foi assim que a jovem empresária catarinense Lúcia Mees, 26 anos, vice-presidente da IPM Sistemas, comemorou a aprovação para cursar MBA em duas das melhores universidades do mundo, a Stanford University e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos. Para ela, é mais um passo para ajudar no avanço do ecossistema de tecnologia do Brasil. (Veja galeria de fotos no final da matéria)
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– Passar em Stanford e no MIT foi a jornada mais complexa que já fiz. Não só pelas exigências do processo, mas pela responsabilidade que veio com ele. Afinal, como se vê na carta de aceitação de Stanford, levo à melhor escola de negócios do mundo o conhecimento da inovação e tecnologia catarinenses, da evolução brasileira em #govtech e do pioneirismo e impacto da @ipmsistemas – escreveu Lúcia Mees em rede social.
Ela observa que o MBA nos EUA equivale a um mestrado do Brasil porque são dois anos de estudos. Avalia que foi uma aprovação difícil porque além de alcançar notas altas nas provas de conhecimentos entre candidatos do mundo todo (foi uma das primeiras colocadas), foi preciso ter um currículo com uma série de outras realizações como gestão e trabalho voluntário. Ambas as instituições consideraram a experiência como gestora.
Essa conquista de Lúcia Mees faz parte de uma trajetória com muito estudo e propósito desde cedo. Filha do empresário Aldo Mees, fundador da IPM sistemas, uma das principais empresas brasileiras de tecnologias para municípios, ela decidiu fazer graduação em engenharia na Duke University, nos EUA e foi seguida pela irmã, Ana Mees, 24 anos, que fez o mesmo curso.
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Depois de concluir a graduação, Lúcia voltou para trabalhar na empresa da família, onde atua como vice-presidente com foco em inovação, comunicação e pessoas. Agora, vai complementar a formação com MBA. A decisão sobre qual curso fará – de Stanford ou do MIT – será tomada em alguns dias. Ela revela que estuda muito porque tem um sonho grande, um propósito na vida, que é colaborar para o avanço da tecnologia no Brasil.
– Meu objetivo, meu sonho grande e a gente conseguir avançar em ecossistema de tecnologia aqui no Brasil. Me qualificando para promover esse crescimento de impacto. Pensando em tecnologia para gestão pública, por exemplo, o Brasil já é o segundo país mais avançado do mundo envolvendo digital. Só que eu sei que a gente consegue atender muito mais gente muito mais cidades e fazer uma diferença muito maior – revela Lúcia Mees.
Ela informa também que quer usar esses dois anos de MBA como uma janela de oportunidade para fortalecer o progresso da inteligência artificial no Brasil, não só em IA, mas também como tecnologia no geral.
– Vejo que a gente tem muito potencial aqui no país eu consigo fortalecer essa ponte, essa conexão com o maior ecossistema de inovação no mundo que fica nos Estados Unidos, principalmente no Vale do Silício – afirma a empresária.
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Mas nesse desafio de impulsionar a tecnologia no país ela não está sozinha porque conta com a irmã Ana Mees, 24 anos, tão dedicada e brilhante quanto e que ocupa a função de head de inteligência artificial da IPM.
Além da graduação na Duke University, Ana trabalhou como gestora na área de tecnologia da IPM onde liderou a criação da inteligência artificial Dara, que entre outros serviços, apura informações para prevenção em saúde. Agora, ela faz mestrado em IA com foco em saúde na Johns Hopkins University, dos EUA, que é a primeira do mundo em medicina e inovação em saúde.
Gestão e atuação voluntária
Desde que chegou para trabalhar na empresa da família, Lúcia foi além da atenção ao setor de tecnologia. Um resultado disso foi que nesta quarta-feira (10) a empresa recebeu dois prêmios na área de gestão de pessoas. Ficou em segundo lugar nacional no ranking GPTW LGBTQIA+ e entre as 25 melhores empresas para mulheres trabalharem no Brasil, considerando empresas de até 1000 colaboradores.
Entre as ações para colaborar com o ecossistema de inovação, a empresária participa de associações do setor e ministra palestras em eventos. Em setembro, ficará mais longe disso porque iniciará a nova jornada de estudos nos Estados Unidos.
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Veja fotos de Lúcia Mees e família na jornada de educação e trabalho:
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