Pelo segundo mês consecutivo, a inflação de Florianópolis ficou negativa, de acordo com o Índice de Custo de Vida apurado pela Udesc Esag. A variação de agosto ficou em -0,60% depois de ter fechado em julho em -0,22%. Assim, no ano a inflação acumulada na capital de Santa Catarina ficou em 3,59% e nos últimos 12 meses recuou para 7,78%.

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Os combustíveis para automóveis recuaram -8,1% em agosto e as passagens aéreas caíram -13,3%. O transporte público caiu -4,43% e o veículo próprio subiu 1,07%. Em função disso, o grupo transportes teve queda de -2,76% no mês.

Outro recuo importante foi no preço do leite. O tipo longa vida, que vinha numa pressão altista da enfressafra, caiu -14,7% em agosto. Ainda com peso relevante no custo de vida das famílias, o grupo de alimentos, enfim, teve queda de -0,62% em agosto. Os produtos em feiras e supermercados caíram, em média, -1,1%. Só a alimentação fora de casa que subiu 0,11%.

Segundo a apuração da Udesc Esag, alguns alimentos continuaram subindo, como aves e ovos (5,2%), sal e condimentos (3,7%), bebidas (1,7%), farinhas, massas e féculas (0,8%).

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Também ajudaram a gerar deflação os grupos de vestuário (-0,78%), artigos de residência (0,87%), comunicação (-0,19%). Tiveram alta os grupos de habitação (0,54%), saúde e cuidados pessoais (0,99%), despesas pessoais (0,38%) e educação (0,09%).

O índice da Udesc Esag, coordenado pelo administrador Hercílio Fernandes, pesquisa 297 produtos e segue a mesma metodologia do IPCA, a inflação oficial do Brasil, apurada pelo IBGE. Por isso, os resultados são parecidos.

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