A inflação de Florianópolis fechou o ano de 2023 com alta acumulada de 5,23%, acima da inflação oficial prevista para o país, o IPCA, que será divulgado dia 11 pelo IBGE e deve ficar em torno de 4,5% no ano. Os preços em dezembro subiram 0,29% na capital de SC. As pressões maiores no ano vieram dos  transportes e artigos de residências.

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Os dados são do Índice de Custo de Vida (ICV) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), apurado mensalmente pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconomia (Esag), com apoio da Fundação Esag (Fesag). A metodologia é semelhante a utilizada pelo IBGE para o cálculo do IPCA.

No acumulado de 2023, o grupo de transportes teve crescimento de preços de 8,1%. Em segundo lugar ficou o grupo de artigos para residência (7,2%), seguido por educação (6,9%), habitação (6,4%) e saúde e cuidados pessoais (6%).

A inflação dos alimentos e bebidas teve alta média de 3,9%, comunicação (4,6%) e despesas pessoais (3,0%). O único grupo com queda no ano foi o de vestuário (-6,6%). Os maiores pesos no índice ICV são os dos grupos de transportes (21,48%) e alimentos e bebidas (21,34%).

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Inflação de dezembro

A subida de preços em Florianópolis no mês de dezembro, de 0,29%, foi um pouco abaixo da registrada em novembro, 0,37%. O grupo de transportes subiu 0,40% em dezembro, puxado pela alta das passagens aéreas (11,4%), após queda de 3,3% em novembro. Os combustíveis para automóveis tiveram redução de 0,74% no mesmo mês.

O grupo de alimentos e bebidas subiu 0,28% em dezembro, após chegar a 0,36% em novembro. A alta maior foi de alimentos adquiridos em feiras para consumo residencial (0,35%), refletindo parcialmente dificuldades de oferta em função das enchentes dos meses anteriores. A alimentação fora de casa subiu 0,16%.

As maiores altas foram nos preços da batata inglesa (13,4%), arroz agulha (8,3%), couve-flor (6,9%), feijão preto (3,8%) e beterraba (3,4%). As carnes, que pesam mais no custo das refeições, tiveram redução média de preços de (-0,1%).

A costela bovina caiu (2,1%), a costela suína (3,3%) e os pescados (0,6%). Leites e derivados tiveram redução de 1,9%, com queda de 2,8% nos preços do leite longa-vida e de 3,3% do queijo prato.

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Outros grupos que integram o cálculo da inflação também subiram em dezembro. Tiveram alta artigos de residência (1%), vestuário (0,15%) e despesas pessoais (1,2%). O grupo de saúde e cuidados pessoais teve retração de -0,9%, enquanto serviços de comunicação e custos de educação ficaram estáveis.

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