O programa Pronampe Mulher de Santa Catarina para impulsionar negócios liderados por mulheres, vai somar R$ 106 milhões em empréstimos para investimentos. Segundo o Badesc, agência de fomento que opera essa linha especial, até agora já foram liberados R$ 88,3 milhões e os contratos já encaminhados permitem somar os R$ 106 milhões estimados.

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O prazo para inscrições de projetos começou em 8 de abril e já se encerrou. Segundo o presidente do Badesc, Ari Rabaiolli, não foi possível atender todos os projetos desta vez, mas haverá nova etapa.

São recursos voltados para investimentos com subsídios. O governo está pagando 100% dos juros, além de dar um prazo de carência de 12 meses, com 36 meses para pagar as parcelas. Cada empresa liderada por mulher pôde solicitar de R$ 20 mil a R$ 100 mil.

 – Esse Pronampe Mulher é especial. Ele vem para que a mulher em Santa Catarina tenha seu próprio negócio e se quiser mude de vida sem depender de ninguém. Não tenho dúvida que vai transformar muitas histórias – comentou o governador Jorginho Mello em matéria divulgada pela assessoria do governo.

Até agora, foram beneficiadas 1.150 empresas que tem mulheres como acionistas. Chamou a atenção a grande participação do Oeste catarinense. Do total de contratos, 44,8% foram na região. Em segundo lugar ficou o Vale do Itajaí, com 26,9%. A Grande Florianópolis teve 10,8%, o Norte do Estado 7,7%, o Sul teve 6,4% e a Região Serrana, 3,5%.  

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Quanto aos setores que receberam projetos, a maioria, 74,9% foram para comércio e serviços, o que está em sintonia com a média da economia. A indústria recebeu 24,2% dos projetos.  

Reportagem divulgada pelo governo do Estado sobre o programa destacou três investidoras. Vivia Ewald, de Blumenau, dona da academia de ginástica Ewald, investiu em estúdio de pilates junto a academia. Danubia Nori, que atua no setor imobiliário em Navegantes usou o empréstimo para ampliar o escritório e fazer uma reserva de caixa. E a empresária da Grande Florianópolis, Jessica Schneider, que atua no segmento de selantes e fixadores, conseguiu construir um galpão e adquirir um furgão com o financiamento.