Nascido em Brusque e radicado em Florianópolis, o Padre Vilson Groh, há quase 40 anos lidera investimentos sociais que abrem oportunidades para crianças de regiões mais vulneráveis na capital de SC. Essa trajetória é contada agora nas telas de cinema, com o documentário “Pão e Beleza: Caminhos de Padre Vilson”. A estreia foi na noite desta quarta-feira (20), no Cineshow do Beiramar Shopping, com a presença de pessoas e líderes de instituições que ajudaram o sacerdote nessa caminhada.

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Dirigido por Kátia Klock, e Kiko Goifman, o filme mostra que, com afeto, planejamento e apoio de instituições e empresas é possível fortalecer a educação e a formação de pessoas de comunidades em situação de vulnerabilidade social. Em 2022, as ações do Instituto Vilson Groh (IVG) atenderam 5.685 crianças, adolescentes e jovens.

Questionado sobre o que achou do filme sobre a trajetória dele, Padre Vilson diz, de forma poética, que o documentário foi além das expectativas porque traz a dimensão do pão e da beleza e trabalha o rompimento da “bruteza”.

– Essa dimensão poética é uma capacidade de trabalhar a vida com leveza e trabalhar a relação divino e humano. É trabalhar o mistério, que é o processo da vida que transcende continuamente. Isso requer que a palavra se torne também poética do ponto de vista de que ela tem essa expressão como prolongamento do que está dentro do coração – explicou ele para a coluna, após a estreia do filme.

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À frente do instituto que leva o seu nome, Padre Vilson segue o trabalho com soluções sociais e a busca de leveza para a vida. Ao comentar o documentário, ele enfatiza os conceitos sobre pão e beleza, que formam o título da obra.

– A beleza está calcada no pão, porque pão também é beleza. Comer o pão em torno de uma mesa tem um significado muito grande porque que é a reciprocidade, o direito de estar ali. Quando eu penso em mesa, penso nos bens universais, na mesa produtora de riqueza, ligada à economia. Nesse momento com tantos impactos ambientais é possível reconstruir uma relação com a mãe natureza, e a mãe natureza pode vir da relação com a mesa, que oferece os produtos da terra – afirmou o Padre.

O documentário foi um trabalho coletivo que durou cerca de um ano. A bibliotecária Morgana Andrade, que trabalha como voluntária no arquivo do Padre Vilson, foi quem sugeriu o documentário. Ela disse que conheceu o cineasta Kiko Goifman em São Paulo e fez a proposta, que foi aceita.

O projeto agradou e existe a possibilidade de fazer outros documentários, destacando outros pontos fortes do trabalho social do Padre Vilson e do IVG. Para quem quer assistir, pode ir ao cinema do Beiramar Shopping, nesta sexta-feira, às 19h30min.

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Outras opções são nesta sexta-feira, às 19h30min, no Cedep, instituição do IVG, e sábado, no mesmo horário, na Igreja do Monte Serrat.  

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