O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) conclui etapa de pesquisa inédita no país para conversão de veículos à combustão em elétricos. Com parceira da Celesc, a instituição iniciou nova fase da pesquisa. Depois, a tecnologia estará disponível para conversão em série no país e também para a criação de uma montadora 100% nacional, segundo o coordenador da pesquisa, professor Adriano Bresolin.

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Em evento realizado ontem na sede da Celesc, o presidente da companhia, Tarcísio Rosa, informou que serão investidos R$ 5,5 milhões na nova etapa do projeto ConverTE. Desta vez, a empresa vai transformar em elétricos três veículos de trabalho, uma caminhonete com escada giratória, uma com cesto aéreo e um Doblô.

Na primeira etapa, quando foi desenvolvida a tecnologia, foram transformados em totalmente elétricos uma Fiorino, uma Strada e dois automóveis Kwid. Nessa primeira fase, a Celesc investiu R$ 5,5 milhões, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) R$ 1 milhão e o IFSC, R$ 300 mil.

A iniciativa da Celesc é vinculada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além da participação de empresas públicas e o IFSC, o projeto também teve participação privada, de fornecedores de equipamentos. A converão é mais barata do que a compra de veículo elétrico novo.

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A WEG forneceu power train, única fabricante do Brasil dessa solução e a empresa gaúcha Fueltech forneceu a placa de comando eletrônico. Em breve, o Brasil terá uma fábrica de baterias, o que permitirá ao país ter todos os fornecedores necessários para uma montadora local. Para Bresolin, o país tem potencial e mercado para ter sua montadora de veículos elétricos, como ocorre com diversas empresas da China e Índia, e, também, do Vietnã.

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