Líderes regionais das entidades que integram a Federação das Associações Empresariais do Estado (Facisc) entregaram 727 pleitos que serão a base para compor a cartilha Voz Única de 2022. Dessa lista, serão escolhidos 50 prioritárias para integrar a publicação e serem entregues aos candidatos a governador, senador e deputados. A informação sobre a lista foi divulgada na reunião da diretoria da entidade, nesta quinta-feira.
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Uma novidade deste ano é que a Facisc vai criar um portal e um aplicativo para o público acompanhar a evolução dos pleitos, destaca o presidente da entidade, Sérgio Rodrigues Alves. A próxima etapa será fazer uma curadoria das sugestões, unir as que são em comum e, depois de definidas as finalistas, as regiões vão avaliar a proposta final da cartilha. As propostas mais frequêntes envolvem infraestrutura, saúde, educação e segurança.
Pelo cronograma da federação, a publicação on-line será em julho, em agosto será iniciada a distribuição da cartilha impressa e, em agosto e setembro, serão feitas as reuniões regionais para apresentar as sugestões aos candidatos.
– A cereja do bolo dessa nova formatação é termos o monitoramento porque a responsabilidade não é só do momento das eleições. A responsabilidade é o pós-eleição, é fazermos o trabalho de acompanhamento. Como o Voz Única é uma ferramenta de planejamento, um raio X das necessidades do estado, quando você promover reuniões com os nossos representantes políticos vamos poder mostrar a eles esse acompanhamento para que possam concentrar esforços em projetos que estão andando mais ou menos, conforme o que está sendo proposto – explicou Sérgio Alves.
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Integrada por entidades voluntárias, a Facisc tem uma base de 149 associações empresariais que reúnem 35 mil empresas associadas. Esse documento começou a ser elaborado em 2010, para dar suporte, principalmente, aos candidatos ao governo do Estado e parlamentares para que demandas regionais de infraestrutura, saúde, educação e segurança sejam atendidas. Já foram realizadas quatro cartilhas e, em todas, os empresários cobraram, principalmente, mais investimentos em infraestrutura.