Com desempenho equilibrado dos principais setores, Santa Catarina fechou o primeiro semestre do ano com alta de 4,2% na atividade econômica, como mostra o IBCR-SC indicador do Banco Central considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). A alta catarinense foi o dobro da registrada na média do Brasil porque o IBC-BR cresceu 2,1% no mesmo período, conforme apurou o BC.

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Nesse indicador estadual, acompanhado pelo Observatório Fiesc, da Federação das Indústrias de Santa Catarina, SC cresceu 4,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado enquanto o Brasil cresceu 3,2% na mesma referência.

Entre os índices que integram o IBCR-SC estão os desempenhos da produção industrial mensal, do comercio e dos serviços, apurados pelo IBGE. Desta vez, eles tiveram resultados semelhantes. O varejo ampliado cresceu 7,2% no primeiro semestre em SC frente aos mesmos meses de 2023. A produção industrial cresceu 5,6% e os serviços avançaram 5,2% nessa mesma comparação.

Nesse mesmo período, o Brasil registrou variação menor desses indicadores. O comércio ampliado cresceu no país 5,2%, a produção industrial avançou 2,6% e os serviços, 1,6%, sempre na comparação com os mesmos meses do ano passado.

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– O crescimento econômico catarinense na primeira metade do ano foi influenciado por uma conjunção de fatores, tanto internos como externos. No cenário doméstico, o consumo das famílias – sustentado pelo aumento dos rendimentos reais e queda dos juros – foi determinante. O aumento de exportações de setores industriais que possuem relevante inserção internacional também contribuiu para o resultado, especialmente no crescimento da atividade industrial – analisou o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.

De acordo com o economista do Observatório Fiesc, Arthur Della Vecchia, a redução da taxa básica de juros Selic colaborou para reduzir o custo de crédito e isso favoreceu a demanda interna. Um dos exemplos disso, segundo ele, foi a alta de 13% nas vendas de eletrodomésticos, que dependem de crédito.

Conforme a Fiesc, o bom ritmo das exportações, o crescimento do consumo das famílias e a alta taxa de empregabilidade em Santa Catarina também ajudaram na melhoria do desempenho da economia no primeiro semestre de 2024.

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