Depois de estrear no modelo atacadista em 2023 com três lojas, o grupo supermercadista Angeloni, com sede em Criciúma, prevê pelo menos seis novas unidades em 2024, das quais quatro do Super A Atacadista e duas de supermercado convencional. As informações são do presidente do grupo, José Augusto Fretta, que participou da inauguração do primeiro Super A de Florianópolis, nesta quarta-feira (01).
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Segundo ele, para o ano que vem, mais duas cidades catarinenses receberão lojas da nova rede Super A, mas não revelou quais. Também serão abertas duas unidades da rede atacadista no Paraná, nas cidades de Curitiba e São José dos Pinhais.
Além disso, o Angeloni vai inaugurar no ano que vem duas lojas convencionais em SC. Uma será em Florianópolis, em novo empreendimento da Globo Construtora, em frente ao Hospital Universitário, no Bairro Trindade. Esse é um projeto completo, com aquisição do imóvel e instalação da loja, o que envolverá investimento de aproximadamente R$ 50 milhões.
O outro supermercado Angeloni será no Centro de Joinville, em formato menor. Mesmo assim, será uma nova loja em prédio adquirido pela empresa, com investimento elevado também.
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As três unidades do Super A Atacadista inauguradas até agora, uma Blumenau em maio deste ano e nesta quanta-feira em Florianópolis e Balneário Camboriú foram conversões de lojas de supermercados tradicionais do grupo. Para cada unidade dessas, conforme Fretta, são necessários investimentos da ordem de R$ 15 milhões para fazer adaptações.
– Essas unidades que a gente fez a conversão, de supermercados que já existiam, são lojas que têm uma infraestrutura muito boa, em pontos comerciais muito bons – destaca Fretta.
Para o ano que vem, ele prevê duas conversões em Santa Catarina, uma no Paraná e uma nova loja do Super A no Paraná.
Segundo ele, o grupo ainda não fez uma projeção do investimento total para 2024. Sobre a geração de empregos diretos, cada unidade gera, em média, de 150 a 200 vagas.
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Tradicional rede de supermercados em SC, o Angeloni demorou para aderir ao modelo atacadista, que é forte em outras redes do Estado e do país. Questionado sobre eventual limite de crescimento desse modelo de negócio, Freta disse que isso vai depender do mercado consumidor que, muitas vezes, surpreende.
– O que é básico, no varejo, sempre foi o ponto comercial. Uma boa localização tem a sua relevância. É essa aposta que a gente tem feito. Somos uma empresa com mais de 60 anos, com excelentes pontos comerciais. Então, escolhemos alguns desses para fazer essa conversão – afirmou o empresário.
Quanto ao cenário econômico para o setor, ele avalia que este ano de 2023 será parecido com o anterior, 2022. E o mesmo vale para o próximo ano, de 2024.
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