Apontado como combustível sustentável do futuro para veículos pesados e grande oportunidade para a economia brasileira, o hidrogênio verde foi tema de palestra do diretor de Sustentabilidade da WEG, Daniel Godinho, em painel na manhã deste domingo na COP28, sobre “Transição Energética – Hidrogênio de baixo carbono”. O presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, acompanhou o evento no estande da CNI e enviou um vídeo com comentários de ambos sobre o tema.
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Daniel Godinho afirmou que o hidrogênio verde também é uma grande oportunidade tecnológica para o Brasil enquanto Aguiar destacou a importância da visão sistêmica da WEG sobre esse tema.
– Participei agora de um painel referente a hidrogênio verde, uma grande oportunidade econômica e também tecnológica para o Brasil. Acho que esse foi o nosso recado. A gente sempre traz essa mensagem de juntos aproveitar essa oportunidade na economia de descarbonização como um todo, para agregar valor no Brasil, adensar tecnologia e fazer o que o governo vem chamando de neoindustrialização, aproveitando esse movimento, mas pensando no Brasil, na indústria brasileira – comentou Godinho no vídeo.
– Eu gostei muito da sua colocação. Você fala muito da descarbonização e colocou a visão da WEG, uma visão sistêmica. Eu acho isso importante, ajuda a nossa indústria. Nós temos muita tecnologia, temos essa facilidade de termos essas condições climáticas que nos permitem ter hidrogênio verde, mas temos que olhar de forma sistêmica – comentou Aguiar.
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Segundo o presidente da Fiesc, o público presente entendeu o recado sobre o hidrogênio verde e procurou mais informações após o painel. Aguiar destacou que a descarbonização é um dos temas principais da COP28, que está acontecendo em Dubai.
Daniel Godinho e Mario Cézar de Aguiar comentam sobre hidrogênio verde
O que é hidrogênio verde?
– O hidrogênio verde (H2V) é obtido por meio da eletrólise da água, utilizando energia limpa e renovável, sem emissões de CO2. Esse processo separa hidrogênio e oxigênio da água através de corrente elétrica, exigindo fontes limpas como solar, hídrica ou eólica – informa a CNI em uma das suas publicações sobre o tema.
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