Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, o cenário de inflação em queda permite ao Banco Central (BC) fazer um corte maior na taxa básica de juros Selic, nesta quarta-feira. Para o líder industrial, ao invés de 0,50 ponto percentual, o colegiado da instituição pode cortar 0,75 ponto percentual.
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Conforme Ricardo Alban, o atual nível da taxa básica de juros ainda é muito alto para impulsionar investimentos. Um corte maior também ajudaria na redução de dívidas de empresas.
– Depois de o governo federal e a sociedade brasileira empreenderem esforços para acelerar o crescimento econômico com o retorno da política industrial, com base no programa Nova Indústria Brasil, o Banco Central precisa juntar esforços dando sua contribuição. A situação da inflação no Brasil já
permite, há algum tempo, a redução mais relevante dos juros reais – destacou o presidente.
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O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) iniciou nesta terça-feira e encerra nesta quarta-feira a reunião para decidir mais um corte de juros. A atual taxa está 11,25% ao ano e foi decidida em 31 de janeiro de 2024.
Esta é a primeira reunião depois que o Banco Central do Brasil foi eleito, há uma semana, o melhor do mundo pela revista Central Banking, que acompanha a atuação dos bancos centrais dos principais países.
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