Sistema integrado por 14 universidades, a Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe) conta com números grandiosos, entre os quais 142 mil alunos, 2.604 laboratórios e mais de 3,5 mil projetos de pesquisa em andamento. A nova presidente da associação, a reitora da Unesc, de Criciúma, Luciane Bisognin Ceretta, afirma que o sistema poderá fazer ainda mais pelo desenvolvimento econômico e social catarinense quando tiver mais apoio do Estado, com a implantação da faculdade gratuita.

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Ela assumiu na noite de terça-feira mandato de dois anos à frente da Acafe, tendo como vice-presidente o reitor da Uniplac, de Lages, Kaio Henrique do Amarante. Luciane sucede o professor Aristides Cimadon, que será o secretário de Estado de Educação de SC a partir de janeiro.  

Segundo a presidente, as instituições comunitárias catarinenses de ensino superior integradas à Acafe têm a missão  de contribuir com o desenvolvimento econômico e social regional. Tudo o que fazem é voltado para o desenvolvimento, quer seja pela formação de trabalhadores qualificados, quer seja pelas tantas contribuições por meio de projetos.

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– No entanto, entendemos que temos ainda grandes oportunidades a contribuir com o desenvolvimento catarinense. Nós temos estruturas muito densas, muito bem elaboradas, organizadas, com tecnologia, com a ciência aplicada. Investimentos do Estado nessas instituições poderão fazer com que dobremos o número de atendimentos que fazemos. Nós ampliamos o acesso e permanência dos nossos estudantes, podemos inclusive aperfeiçoar a rede de inovação do Estado. Estamos apostando muito na proposta da universidade gratuita como um projeto para o desenvolvimento de Santa Catarina – disse Luciane.

Segundo ela, a Acafe está se conectando com outras instituições de ensino superior do Estado, como a UFSC, o IFSC, a Unisenai, UneSenac, UniSatc e também com instituições que não são universidades comunitárias para formar uma rede colaborativa pela educação, ciência e tecnologia, visando o desenvolvimento do Estado. Um movimento assim também está sendo feito para ampliar parcerias visando maior internacionalização do ensino superior de SC.

Um dos diferenciais das universidades comunitárias é a atuação delas na prestação de serviços gratuitos às comunidades onde estão inseridas. Luciane observa que como as instituições não visam lucro, elas reinvestem tudo na qualificação do ensino ou na prestação de serviços à população, no âmbito do ensino.

– Fazemos, hoje, mais de 500 mil atendimentos ao mês na área da saúde. Isso muda a vida das pessoas. São todos nas áreas de medicina, odontologia, fisioterapia, nutrição, psicologia e exames laboratoriais. São serviços gratuitos e altamente qualificados. Nós somos um grande braço para as nossas cidades – afirma a nova presidente da Acafe.

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