No primeiro trimestre deste ano, a Portonave, Porto de Navegantes que integra o Complexo Portuário Itajaí, liderou a produtividade portuária nacional. Movimentou 319.300 TEUs (contêineres de 20 pés) e teve produtividade de navio de 128,9 movimento por hora (MPH), 58% superior à do mesmo período de 2023. O terminal alcançou esse indicador apesar de estar fazendo uma obra de R$ 1 bilhão para receber navios maiores.
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Esse indicador de produtividade é apurado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). No primeiro trimestre do ano passado, a Portonave movimentou 329.610 TEUs e a produtividade estava em 81.6 MPH.
Alta produtividade portuária é um dado estratégico para o mercado de transporte marítimo porque significa menos tempo dos navios nos portos e menos custos. Ela é definida com base na quantidade de contêineres movimentados por hora do pátio do porto até o navio e vice-versa.
Em março deste ano, o porto movimentou 111,5 mil TEUs. Isso mostra que mesmo com a obra de ampliação em execução, que limita as operações em um berço, a Portonave está mantendo a média de atividade.
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De janeiro a março deste ano, recebeu 140 navios. Em alguns, chegou a 190 MPH por embarcação. Mas um destaque em março foi o navio Kota Pelangi, que quebrou dois recordes da Portonave, a maior movimentação total (10,5 mil TEUs) e a maior descarga de contêineres cheios na importação (5,2 mil TEUs).
Projeto para receber navios maiores
A Portonave está investindo R$ 1 bilhão para adequação do cais e, assim, poder receber navios maiores. Hoje, o terminal pode receber navios com até 350 metros. Com essas obras concluídas, estará apta para atracação de navios com 400 metros.
As projeções são de que as obras serão concluídas em janeiro de 2026. Elas estão sendo feitas pelo consórcio Besix-ECB, integrado pelas empresas Besix e Empresa Construtora Brasil (ECB).
Um dos cuidados especiais que o consórcio está tendo durante as obras é com as exigências ambientais. Está tendo que fazer programas de monitoramento para mitigar possíveis impactos ambientais negativos. Entre as exigências, estão a gestão de resíduos e controle da emissão de ruídos.
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