Mesmo antes da entrada em vigor do acordo Mercosul e União Europeia que promete zerar boa parte das alíquotas de importações de alimentos, produtores da Itália ampliam estratégias para avançar no mercado brasileiro, especialmente com azeites, tomates, vinhos e massas. Um exemplo é a Oi Pomodoro Indústria Bacino Centro Sud, cooperativa de produção e industrialização de tomates do Sul da Itália que lançou campanha para promover seus produtos no Brasil, incluindo SC.

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A Itália é o terceiro maior produtor de tomate e derivados do mundo. Fica atrás só dos Estados Unidos e da China. Responde por 56,5% da produção europeia, 14,8% da produção mundial e mira a liderança.

Em 2022, transformou 5,5 milhões de tomates em conservas e uma parte disso tem como destino o mercado brasileiro. O foco dos italianos são os segmentos de maior poder aquisitivo, que têm consumido produtos importados, muitos na categoria premium.  

Para ampliar ainda mais as vendas no Brasil, a cooperativa Bacino Centro Sud acaba de lançar a campanha de três anos denominada “Meu Tomati”, com o apoio das Câmaras de Comércio e Indústria da Itália no país. Entre os argumentos ao mercado está a produção em clima favorável e os elevados padrões de sustentabilidade da União Europeia, que motivam confiança.

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A iniciativa conta com apoio das câmaras de comércio Brasil e Itália, entre as quais a Câmara Italiana de Comércio e Indústria de Santa Catarina, que fez uma apresentação sobre o tema em Florianópolis há poucos dias.

– A União Europeia foi uma das primeiros regiões a trazer legislações restritivas e incentivadoras à produção sustentável de alimentos, tanto na utilização de menos agrotóxicos, quanto na inovação para que os processos produtivos não necessitem de tanta intervenção humana – afirmou Fernando Cascaes, secretário-geral da Câmara Italiana em SC, na apresentação do projeto.

Segundo ele, outro ponto destacado é que tomate e derivados integram a dieta mediterrânea, considerada uma das mais saudáveis do mundo. Estão colaborando nesse projeto também as câmaras italianas do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A estratégia é concentrar nas regiões Sul e Sudeste, onde esses produtos alcançam aceitação crescente. Entre as ações previstas está levar lideranças de empresas importadoras para conhecer o processo produtivo do tomate na Itália, desde o campo até a indústria.

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