Os movimentos pelo mundo que resultaram na criação do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, que neste ano foi nesta sexta-feira, resultaram de lutas por equidade de renda com os homens e melhores condições de trabalho. Apesar do avanço de décadas, muitos desses problemas persistem no Brasil. Um deles é a diferença de renda. Mas, felizmente, isso está mudando.

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Nesta sexta, em função da data, o IBGE divulgou que no Brasil, em 2018, o salário médio das mulheres correspondeu a 79,5% do salário dos homens. Enquanto elas tiveram renda média de R$ 2.050, eles receberam R$ 2.579.

Em SC, no mesmo período, as mulheres tiveram salário médio de R$ 1.875 e os homens de R$ 2.695. Significa que a renda delas correspondia a 75,5% da deles. No fim de 2018, SC tinha 246 mil desempregados. Desses,131 mil eram mulheres e 115 mil, homens. O Estado virou o ano com 13,91% mais mulheres do que homens sem trabalho.

A principal razão da renda menor é que elas assumem mais os cuidados em casa com crianças e idosos. Por isso optam por jornada menor ou saem mais vezes do mercado de trabalho.

Segundo o IBGE, em 2016, no Brasil, as mulheres dedicavam 73% mais horas do que os homens em atividades em casa. Há também a discriminação salarial por gênero. Mas isso está mudando com o avanço da educação delas. Em 2012, segundo o IBGE, 13,1% dos homens ocupados tinham graduação.

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Ano passado subiu para 18,4%. Entre as mulheres, a média subiu de 16,5% em 2012 para 22,8% ano passado, uma alta de 22%. Quem tem curso superior tem renda maior e mais empregabilidade, por isso vale a pena estudar.