A felicidade estampada no rosto das mais de 50 mil pessoas que fizeram questão de participar da reabertura da Ponte Hercílio Luz nesta segunda-feira – 30 de dezembro de 2019 – foi surpreendente e emocionante. Era preciso ver para crer e, enfim, se tornou realidade. Estávamos lá para acreditar.

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A icônica e quase centenária ligação ilha-continente, que exigiu investimento caro do povo catarinense – R$ 685 milhões desde os anos de 1990 – está renovada, forte e reaberta.

Ela estreou 90 dias depois de a Capital ganhar o também muito esperado novo e moderno Aeroporto Internacional Hercílio Luz, obra privada da concessionária Floripa Airport, que recebeu investimento de R$ 570 milhões.

Enquanto a reabertura da ponte era esperada há 28 anos, desde que fechou para as pessoas; o aeroporto era uma necessidade e promessa há pelo menos 20 anos. Apesar de Santa Catarina ser o 6º maior Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e, por isso, enviar muitos recursos via impostos para a União, o Estado foi o único a não ganhar do governo federal um aeroporto na Capital à altura da sua economia. A solução teve que ser privada, mas o grupo suíço Zurich Airport superou as expectativas.

São duas obras de infraestrutura relevantes, que ampliam conexões e impulsionam a economia numa cidade e num Estado que têm no déficit de mobilidade e logística um dos maiores gargalos.

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No Brasil, com tantos problemas, o comum é dizer no Réveillon ao período que se encerra que é “um ano para esquecer”.

Mas nesta terça-feira, 31 de dezembro, os florianopolitanos podem dizer: “2019, um ano para lembrar”. Com a reabertura da ponte e o novo aeroporto – ambos com o nome do ex-governador Hercílio Luz – o ano que se encerra é o da redenção de Florianópolis. Afinal, são dois equipamentos turísticos de impacto.

Feliz 2020!