Os dados do IBGE confirmaram hoje o que diversas instituições econômicas haviam sinalizado: o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro trimestre do ano foi negativo, com queda de -0,2% frente ao trimestre anterior na série com ajuste sazonal. Nessa comparação, a agropecuária caiu -0,5%, a indústria recuou -0,7% e os serviços subiram 0,2%. Frente ao primeiro trimestre do ano passado, o PIB cresceu 0,5% e no acumulado dos últimos quatro trimestres avançou 0,9%. Também no primeiro trimestre, a taxa de investimentos ficou em 15,5% do PIB, quase igual a do mesmo período de 2018, que alcançou 15,2%, não suficiente para elevar a média de crescimento e aumentar a geração de empregos.
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Esse resultado negativo no primeiro trimestre de um novo governo eleito para tirar o país da crise é preocupante. É um alerta ao governo de Jair Bolsonaro, aos parlamentares e demais políticos de que é preciso fazer reformas de grandes proporções e urgentes, deixando de lado picuinhas que não melhoram a economia, o emprego e o bem estar da maioria.
Os resultados do PIB nos Estados saem dois anos depois, mas a prévia desse indicador calculado pelo Banco Central, o IBCR-SC, mostrou que a economia catarinense, mais uma vez, foi uma das que mais cresceram no país. No primeiro trimestre, segundo a pesquisa do BC, SC cresceu 2,25% enquanto o Brasil teve alta de apenas 0,23%. No mês de março, por exemplo, segundo o IBCR, SC liderou o crescimento brasileiro com alta de 3,04% frente ao mês anterior enquanto o Brasil teve retração de -0,28%.