O Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina, que consiste na soma de bens e serviços produzidos, cresceu 1,8% no ano de 2022 frente ao ano anterior. Com esse resultado, SC segue como a sexta maior economia do Brasil. O PIB per capita de SC, que mede a produção por habitante, ficou em R$ 61.274,4, quinto maior valor do país, com perda de duas posições frente ao terceiro lugar alcançado em de 2021.
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Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan). O valor total do PIB estadual alcançou o valor de R$ 466,3 bilhões, menor apenas que os de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
O resultado do PIB estadual em 2022 mostrou uma acomodação após crescer 6,8% em 2021 devido a impactos da pandemia que chegou e 2020, ano em que a economia do estado recuou -2,86%. Em 2022, o Brasil cresceu 3% após alta de 4,8% em 2021, na fase de recuperação da pandemia, quando recuou -3,3% em 2020.
De acordo com a apuração do IBGE e a Seplan, em Santa Catarina, no ano de 2022, o agronegócio cresceu 0,76%, a indústria recuou -5,4% e o setor de serviços cresceu 4,3%.
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Considerando a participação agregada de cada setor, no ano de 2022, a agropecuária respondeu por 6,1% do PIB de SC, a indústria chegou a 28,5% e os serviços ficaram em 64,5%.
Na participação total da indústria, o setor de transformação industrial avançou pelo segundo ano consecutivo e respondeu por 22,9% do PIB estadual. A construção civil respondeu por 4,2% e os serviços de utilidade pública, 1,3%.
De acordo com o economista Paulo Zoldan, da Seplan, que coordena a apuração do PIB estadual, a economia catarinense teve uma acomodação em 2022. O resultado de SC foi menor porque o valor adicionado do Estado ficou em 2,2% e os impostos subiram apenas 0,3%.
Renda per capita
O levantamento do PIB estadual apurou que SC ficou em quinto lugar nesse indicador, recuando duas posições frente a 2021, quando o estado ficou em terceiro lugar. Em 2022, Distrito Federal liderou com R$ 116.713,4, seguido por Rio de Janeiro (R$71.849,7), São Paulo (R$ 70.470,5) e Mato Grosso (R$ 69.838,9). SC alcançou R$ 61.274,4.
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Essa perda de posição do Estado foi em função do crescimento menor da economia estadual frente a nacional (que cresceu 3%). Estados com economia forte no agro e o Rio de Janeiro, com o petróleo, avançaram mais.
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