Chama a atenção no Iper, índice da Facisc, o fato de o Planalto Norte, com indústrias em alta em São Bento e Rio Negrinho, ter performance negativa. Mas é o impacto da maior empresa da região, a Tuper SA, que ainda sofre porque decidiu não pagar propina para executivos da Petrobras em 2012.
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Naquele ano, ela inaugurou moderna fábrica de tubos de aço para óleo e gás natural visando fornecer para a Petrobras. A unidade recebeu investimento em torno de R$ 250 milhões.
Mas como os compradores da estatal pediram propina de 3% do total e a Tuper não aceitou, até hoje a Petrobras não comprou um metro de tubos da empresa de SC, observa o presidente da Facisc, Jonny Zulauf. A empresa são-bentense conseguiu melhorar um pouco porque buscou uma sócia, a gigante ArcelorMittal, que adquiriu 40% do capital em 2016.
Agora que a TAG, distribuidora de gás da estatal, foi privatizada — adquiria pela Engie e a CDPQ — essa realidade pode mudar.
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