Novidade positiva para setor empresarial, a partir de 01 de janeiro de 2024, segunda-feira, entra em vigor norma nacional que permite a pequenas empresas aderir ao mercado livre de energia. Empresas com contas de luz a partir de R$ 10 mil mensais podem ingressar nesse mercado no qual podem economizar até 40% frente ao que pagam atualmente para distribuidoras do mercado regulado.
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A mudança inclui todos os consumidores de média e alta tensão classificados como “grupo A”. A normativa é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com base em portaria do Ministério de Minas e Energia.
De acordo com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abracell), esse grupo tem em torno de 202 mil unidades consumidoras e, dessas, 36 mil já estão no mercado livre. Então, cerca de 165 mil poderão aderir a partir de 2024. Essa projeção é com dados da Aneel.
Diante dessa ampliação de mercado, empresas que atuam nesse setor se preparam para receber um número maior de clientes. Em Santa Catarina, a Celesc, que atua no mercado regulado, se habilitou para atender consumidores livres e oferece essa possibilidade de adesão.
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Além disso, outras empresas com sede no Estado destacam esse serviço, como a Engie Brasil Energia, de Florianópolis e a RBE, de Joinville. Como é um mercado nacional, empresas brasileiras de outros estados também buscam clientes em SC, acirrando a concorrência.
Até o final de 2023, podiam aderir ao mercado livre somente consumidores que consumiam igual ou mais do que 500 quilowatts (KW). Para esse consumo, a conta é de R$ 150 mil por mês ou mais. O mercado livre de energia estreou no Brasil em 1996 e conta, atualmente, com mais de 37 mil empresas.
O custo de energia é sempre um preso para empresas brasileiras porque esse insumo no país é um dos mais caros do mundo. O valor economizado na conta de luz pode ser investido em equipamentos ou salários maiores, aquecendo mais a economia.
Todos os consumidores livres
O mercado livre de energia tem novas etapas futuras, até chegar a todos os consumidores residenciais. Em 2026, o plano é incluir as demais empresas menores, e, em 2028, todos os consumidores residenciais.
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Nesse caso, as pessoas poderão escolher uma empresa fornecedora, a exemplo do que fazem hoje com telefonia. Elas também poderão escolher o tipo de energia que vão consumir, entre as mais ou menos sustentáveis, como já ocorre agora com grandes e médias empresas.
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