Pesquisa sobre tendências dos resultados das pequenas empresas catarinenses feita pelo Observatório de Negócios do Sebrae mostrou que o setor faturou 6,02% mais no terceiro trimestre frente ao anterior, mas os problemas de clima já haviam começado a afetar vendas.  Questionados sobre as projeções para o quarto trimestre, a maioria dos empresários mostrou otimismo, mesmo com as chuvas de outubro, quando a sondagem foi feita.

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A pesquisa mostrou que no período de julho a setembro frente ao segundo trimestre do ano, 30% das empresas tiveram crescimento de vendas e 35% tiveram estabilidade.

Quanto aos resultados setoriais, o comércio relatou maior alta, de 13,64%, seguido pelos serviços com 6,27% e a indústria, com 0,35%. Os MEIs informaram que cresceram 11,15%, as microempresas 9,88% e as empresas de pequeno porte, 5,06%. Na média, a alta ficou em 6,02%.

Ainda sobre o terceiro trimestre, além dos problemas climáticos, os empresários relataram que a situação econômica do país, a instabilidade do mercado e o baixo poder aquisitivo da população também prejudicaram os resultados.

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A sondagem apurou ainda que 35,1% dos negócios investiram no terceiro trimestre, frente a 30,8% no segundo trimestre. Dos entrevistados, 17,5% procuraram crédito e 90% desses conseguiram acessar recursos. Os investimentos foram principalmente em espaço físico e equipamentos. O quadro de empregados cresceu

Otimismo para o quarto trimestre

Para o último trimestre do ano, as micro e pequenas empresas e MEIs de Santa Catarina relataram otimismo na pesquisa. De cada 10 empresas, seis projetaram crescimento de vendas no quarto trimestre, que inclui as vendas de final de ano.

Na média, a projeção de crescimento ficou em 28,1%. Os MEIs, que estimaram faturar 62,7% mais; a indústria com alta de 45,7%; e as microempresas, com 41,8%, lideraram o otimismo.

A analista de dados e coordenadora do Observatório de Negócios do Sebrae, Amanda Maciel da Silva, alerta para o fato de que 21,8% dos negócios relataram saldo negativo, ou prejuízo, no terceiro trimestre e quase a metade atribuiu ao problema das chuvas. Por isso, o desafio é que as previsões dos empresários se confirmem no quarto trimestre.

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