Quando questionados sobre o que é mais importante para os filhos, quase 100% dos pais respondem que é a educação. Mas poucos estão atentos de que se fizerem uma reserva financeira para os filhos fazerem um bom curso no Brasil ou exterior, isso pode fazer muita diferença na carreira futura deles. Uma das formas de fazer essa reserva pode ser por meio de consórcio.
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Quem chamou a atenção para esse tema no Summit Cidades 2023, realizado em Florianópolis na última semana, foi o professor do curso de Administração da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Maurício Fernandes Pereira, também ex-secretário de Educação de Florianópolis. Ele foi palestrante no painel “Talentos para cidades – um papo sobre educação”, juntamente com a doutora em Educação pela Universidade de Harvard e consultora, Lucia Dellagnelo. (Leia mais sobre o conteúdo desse painel ainda hoje aqui na coluna).
– Muito provavelmente, a maioria das pessoas tem um consórcio para trocar de carro. Eu sempre faço a seguinte reflexão. Será que os pais têm consórcio de educação? Ou seja, desde o momento que o filho nasce ele coloca numa aplicação financeira, um valor mínimo que seja dentro da sua realidade econômica para o futuro do seu filho? Quem sabe o seu filho, lá na frente, vai cursar medicina, que hoje não sai por menos de R$ 10 mil por mês se for numa universidade que cobra mensalidade – alertou o professor Maurício Pereira.
Para o professor, as famílias que consideram educação prioridade devem partir para a ação, ou seja, fazer uma poupança de longo prazo, que pode ser mesmo investir em um consórcio de educação para os filhos. Ensina que mesmo os pequenos valores poupados fazem diferença no longo prazo.
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– As pessoas podem pensar que êm condiçõs de poupar pouco. Mas R$ 50 por mês vezes, 12 meses por ano, em 20 anos, com juros compostos dará uma grande diferença – destacou o professor.
O investimento em educação não se limita ao futuro das crianças. Adultos também podem fazer consórcio para estudar num futuro breve porque hoje as pessoas devem estar com constante atualização. A coluna fez duas rápidas simulações de consórcios de serviços, que inclui educação, em sites de duas empresas de consórcios. Eles são para médio prazo, os valores não são tão baixos.
Uma opção mais barata e mais vantajosa para esse investimento no futuro da educação pode ser a família fazer a própria aplicação bancária em renda fixa ou poupança. Mas se não tem disciplina, o consórcio pode ser uma opção de poupança forçada.
Uma das simulações feitas pela coluna foi com o Consórcio Ademicon. Ele oferece valor de R$ 25 mil para educação, com prestações de R$ 620 por mês, em 50 meses (quatro anos e dois meses). A diferença a ser desembolsada para pagar a gestão desse investimento é de R$ 6 mil porque ao final a pessoa pagará (R$ 31 mil).
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O consórcio Embracon oferece R$ 25 mil em 40 meses (três anos e quatro meses) com prestações de R$ 787,50. No final, a diferença a ser desembolsada é de R$ 6,5 mil porque o total do consórcio custará R$ 31.500.
Como R$ 25 mil não é um valor elevado, a família pode fazer vários consórcios e depositar em aplicação de longo prazo. A vantagem do consórcio também é fazer a poupança por meio de um comprometimento mensal e poder ser contemplado com sorteio ou por lance, o que permite a antecipação do valor a receber. A desvantagem são os custos da gestão do consórcio, que incluem taxa administrativa e fundo de reserva.
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