Depois dos governos de países desenvolvidos definirem a exigência de passaporte da vacina para o ingresso de estrangeiros, a medida passou a ganhar aderência também em estados e cidades brasileiras. A decisão do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, de anunciar a exigência passaporte em locais com maior presença de público, como bares e restaurantes, tem gerado polêmica, especialmente com posição contrária de entidades empresariais. Mas exigir a vacinação, distanciamento e máscara são medidas importante para conter a pandemia.

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Depois de críticas à medida feitas pela Associação Empresarial de Florianópolis (Acif) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/SC), a Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (Aemflo) e CDL-São José também emitiram um comunicado sobre a medida. Elas informam que estão incentivando a vacinação nas empresas e entidades e argumentam que delegar para as empresas fazer essa fiscalização é um custo a mais, que deveria ser do setor público.

— As empresas já muito afetadas com todos os efeitos da pandemia precisam exercer o seu papel que é gerar emprego e renda. Não cabe às empresas fiscalizar se seus clientes tomaram ou não a vacina, e sim ao poder público. Muito já temos feito, inclusive, com a promoção de descontos e benefícios aos vacinados — afirma o presidente da Aemflo e CDL, José Marciel Neis.

A posição contrária não é unânime entre os empresários e tem quem entende que a exigência de comprovante de vacinação seria positivo para liberar a realização de eventos e ajudar na retomada do setor de serviços. Atualmente, alguns segmentos ainda não puderam retomar atividades, como shows e eventos esportivos. 

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A Acif afirma que é preciso mais diálogo com o setor empresarial para adotar medida assim. O que foi anunciado carece de transparência. Para a Abrasel, a exigência de passaporte pode limitar a vinda de turistas e outros setores do comércio deveriam ser incluídos nessa medida.

As prefeituras de Joinville e Balneário Camboriú informaram que não exigirão passaporte de vacina. A implantação de mais um documento dá trabalho e gera mais custos, mas é essa a realidade no mundo e as cidades deveriam fazer o mesmo. 

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Exigir comprovante de vacinação via passaporte ou de outra forma, principalmente digital é necessário para proteger a saúde coletiva. É uma ação não tão difícil porque as pessoas devem manter o comprovante da vacinação junto com a identidade. Também incentivaria mais pessoas a não abandonarem a segunda dose. 

É preciso rigor na prevenção de uma doença que ainda causa 730 mortes por dia no Brasil e segue tirando vida de pessoas de todas as idades no país e até no primeiro mundo, onde estão mais vacinados.

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