Os números do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano, divulgados pelo IBGE, vieram um pouco melhor do que o esperado. A alta de 0,4% com ajustes sazonais frente ao trimestre anterior superou a projeção da prévia do Banco Central, o IBC-BR, que teve queda de 0,13% no mesmo período. 

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Mas nos últimos 12 meses, o Brasil segue com um pibinho acumulado de 1%, marca que não se alterou desde o fim da recessão, em 2017. No total agregado do trimestre, a indústria cresceu 0,7%, os serviços 0,3% e a agropecuária caiu -0,4%. Um fato animador é que quem puxou a alta do período foram a indústria de transformação, com crescimento de 2% e a construção, com 1,9%. 

Os dados do PIB por Estado saem somente dois anos após, mas outros indicadores econômicos já divulgados mostram que a economia catarinense está em sintonia com esse resultado do PIB nacional, mas com desempenho acima da média. A produção industrial catarinense cresceu 4,7% no acumulado de janeiro a junho, os empregos na indústria de transformação do Estado tiveram um acréscimo de 29.857 vagas do início do ano até julho, 4,5% superior ao total do mesmo período de 2018 e o setor da construção de SC gerou 6.967 novas vagas, uma expansão de 8,06% nos mesmos sete meses.

O resultado do PIB nacional mostra uma economia à espera da aprovação efetiva da reforma da Previdência, da reforma tributária e com medo de falas e atos equivocados do presidente Jair Bolsonaro. A Formação Bruta de Capital Fixo avançou 5,2% no segundo trimestre do ano, sendo o sétimo resultado positivo depois de 14 trimestres de queda (durante a recessão), mas é um resultado tímido. Ela é a base da taxa de investimento que ficou em apenas 15,9%, com alta de 3,8% frente aos 15,3% do trimestre anterior. A expectativa é de que no segundo semestre do ano a economia do Estado e do país cresçam um pouco mais como normalmente ocorre, caso não surjam fatos novos negativos que mudem o rumo dos negócios.

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