Decisão do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na última semana que ampliou os limites para compra de imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e reduziu taxas de juros para a baixa renda oferece mais oportunidades de compra de imóveis e anima o setor da construção de Santa Catarina, um dos que mais empregam no Estado. Em SC, os valores médios são os que têm maior oferta. Para famílias com renda de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil (faixa 3), o valor máximo do imóvel pode ser de até R$ 350 mil e o juro nominal ficou em 7,66% ao ano.

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Entre as construtoras que acreditam que venderão mais com essa mudança está a Rôgga, que atua em Joinville e Jaraguá do Sul. Essa mudança no limite para compra pelo MCMV aumenta em cerca de 30% o poder de compra das famílias com essa faixa de renda, estima o diretor comercial da companhia, Thales Silva. A Rôgga tem sete empreendimentos com imóveis para essa faixa nas duas cidades.

Em Santa Catarina, a oferta é menor para as unidades mais populares, que também tiveram limites de valores de imóveis aumentados. Para as faixas de renda 1 e 2, em cidades com população entre 100 mil e 300 mil habitantes, o limite do valor do imóvel subiu para R$ 230 mil; com menos de 100 mil habitantes foi para R$ 200 mil; e com população entre 300 mil e 750 mil, o limite foi para R$ 250 mil.

Alta geração de empregos

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Forte na construção de imóveis de luxo na faixa do litoral, o setor da construção civil de SC tem se destacado na geração de emprego na indústria. Dos 3,6 mil empregos gerados no Estado em maio, a construção respondeu por 671 vagas, e, de janeiro a maio, abriu 10.056, segundo apuração do Observatório Fiesc junto ao Caged. Essas vagas foram abertas pela indústria da construção e seus serviços especializados. Considerando o total de empregos novos criados por Santa Catarina até maio, 59.372 vagas, a indústria em geral respondeu por praticamente a metade: 29.085.

Fatores econômicos que puxam crescimento de SC acima da média do país